Curitiba amanheceu com mais uma greve de servidores municipais. Desta vez são os professores e servidores das escolas. Traduzindo, se houver adesão dos cerca de 10 mil profissionais, tudo vai ficar parado em 181 escolas do ensino fundamental e 183 de educação infantil. Ontem houve uma tentativa de negociação com a prefeitura. Frustrada. Os professores querem que o piso dos professores com curso superior seja de R$ 1,8 mil para uma jornada de 20 horas semanais. Atualmente é de R$ 1,2 mil e o valor vai para R$ 1,3 mil com o reajuste anunciado no mês passado. Os sindicatos que representam a classe disseram não e anunciaram a paralisação (ler reportagem abaixo). A prefeitura soltou o verbo através de nota distribuída no início da noite. Informou que, mesmo com a abondono dos representantes do Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac) na quinta reunião para tratar do assunto, “vai manter a mesa de negociações com os sindicatos que representam os servidores municipais”. Um recado, contudo, foi dado pela superintendente da Secretaria de Recursos Humanos, Lia Nara Paludo: “Estranhamos a postura do sindicato dos professores de abrir mão das negociações. Este é o espaço do diálogo”. Segundo a prefeitura, no caso desta categoria, o documento para negociação apresentada tinha 91 itens. Coincidência ou não, logo depois da nota distribuída pelo Executivo Municipal, foi anunciado que o Tribunal de Justiça do Paraná cassou a liminar que suspendia o desconto das faltas dos servidores municipais da Saúde que participaram da greve entre dezembro do ano passado e fevereiro deste ano, assim como outra realizada em 2009. “Nos dois casos, os servidores grevistas terão descontados dos salários os dias da paralisação, as faltas serão anotadas e seus efeitos serão aplicados na trajetória profissional, o que pode comprometer as promoções, licenças prêmios, entre outros benefícios previstos na carreira dos servidores”.
E lá vem o sindicato grevista tentar mais uma, é quarta greve que tentam neste ano. Viraram o ano com a greve da saúde, que secou e morreu sozinha. Tentaram convencer os guardas a fazer greve, eles não toparam. Tentaram com todo o funcionalismo, foram ignorados. Apelaram para os professores. Quero entrar nesse sindicato profissão grevista.
É a justiça mandou descontar os salários dos servidores da saúde que fizeram greve e agora o sindicato quer lançar os professores nessa aventura.
… e começa a campanha da ex-secretária da educação para vereadora com o apoio dos “companhêros”
Aos mal informados: Cada categoria do fucionalismo é representada por um sindicato, portanto, não existe essa de um convencer ao outro. A proposta da PMC para os professores não foi debatida com a categoria, foi lançada diretamente para a imprensa sem explicar as regras e condições do tal de PPQ, que são muito obscuras.
Se não fosse a luta sindical, quais seriam os avanços que “os governos” estariam dispostos a concender aos educadores?