por Ruth Bolognese
Fina Estampa
É por demais estranho o comportamento do governo Beto Richa. O secretário-top, Reinaldo de Almeida César, expõe seus problemas em manchete, detona o chefe da Casa Civil, Durval Amaral, e o acusa de ter mudado um projeto “imexível” do Governo, pede R$500 milhões para a área de Segurança “ou nada feito”, e continua recebendo toda a confiança do Governador.
É mais fácil sobreviver nesse Governo do que no Condomínio da Tereza Cristina, onde só ela apronta.
Recomendação
Por orientação de quem cuida bem de perto da imagem dele, o prefeito Luciano Ducci não pronuncia o nome “Derosso” em nenhuma circunstância. Só pode se referir a ele como “ex-presidente da Câmara” ou “vereador”.
É para evitar um novo tipo de contaminação política, descoberto em Massachussets: aquela que vem pelo som de uma palavra muito pesada. Pior do que uma picada do Aedes Egiptis.
Prestígio total
Fernando Guignone, este é o nome: já foi citado como novo secretário de Beto Richa, candidato a vice de Luciano Ducci e coordenador da campanha do PSDB. Nos tempos que correm, mais um pouco e acaba ministro.
Funil
Impossível não concluir: o trio Ideli Salvati, Gilbeto Carvalho e Gleisi Hoffmann não estão conseguindo segurar o rojão das crises políticas do governo Federal. A cada dia que passa, a presidente Dilma sai mais chamuscada.
Candidatíssimo
O superintendente de Comunicação da Itaipu Binacional, Gilmar Piolla, desconversa quando o assunto é a candidatura a prefeitura de Foz do Iguaçu. Mas se Jorge Samek deixar passar o cavalo encilhado, ele está pronto pra montar.
Sem medo de ser feliz
O empresariado de Maringá aprova a gestão de Silvio Barros II, que investiu em Educação com vontade. Mas já olha com certo carinho a candidatura do deputado Ênio Verri, a quem chamam de “moço trabalhador do PT”. E a maioria dos abonados de lá é do agronegócio.