6:53O outro lado da “festa”

“A bebedeira e os vândalos da Praça Espanha” é o título do relato escrito pelo colaborador João José Werzbitzki em seu Blog do JJ a respeito do chamado “reveillon fora de época” que aconteceu na madrugada de domingo na praça Espanha, região onde o publicitário e jornalista mora. “Essa não é a Curitiba que sempre amei”, afirma JJ depois descrever o que presenciou às 7h30 da manhã depois do que ele descreve como um encontro de milhares de pessoas “a pretexto de uma bebedeira generalizada em praça pública” e sob proteção da polícia. “Vi um cenário de guerra. Lixo, mas muito lixo, por toda parte. Sacos plásticos, copos, garrafas (muitas delas quebradas), isopores quebrados, flores arrancadas, árvores quebradas. Desci do carro, incrédulo que cidadãos de uma cidade que se diz do Primeiro Mundo tivessem feito aquilo. Caminhei alguns metros e encontrei absorventes femininos com sangue, papel higiênico usado, camisinhas idem, além de um odor forte de urina e de fezes, na praça e nas portas das casas e lojas da vizinhança”. No final do relato, JJ reproduz o que ouviu de um policial militar na manhã de ontem: “É… baderna de rico pode… não dá nada. Se fosse na CIC, ou no Sítio Cercado, acabava com tropa de choque, porque o que fizeram foi um absurdo, de bebedeira, drogas, vandalismo e dilapidação do patrimônio. Foi um porre coletivo, com o apoio do governo, que deveria coibir este tipo de manifestação ilegal e despropositada”. Leia o texto na íntegra: http://blogdojj.com.br/


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14 ideias sobre “O outro lado da “festa”

  1. Guilherme Sell

    Eu repudio essa análise, o mesmo deveria pensar que Curitiba está se mobilizando independente do que a mídia orquestra. As redes sociais e a internet aparecem como esse poder independente. Isso deveria ser valorizado, as pessoas não são mais fantoches, independente do objeto em si.

  2. Velho de Guerra

    Nesta cidade, neste estado e neste país está faltando “culhão” para colocar limites e dizer não a banlização da liberdade. Ops! Claro no caso da Dilma poderia emprestar ou delegar melhor.Não é baderna de rico é baderna de todos! Incentivada e promovida pelos defensores “culturais”. Beber, cheirar, mijar e cagar agora fazem parte dos eventos públicos da cidade sorriso. Como diria o Alborghetti Cadeia, vão cagar no colo do capeta…

  3. Bolinao

    Nem tanto o ceu, nem tanto a Terra. A reunião em praça publica é um direito constitucional, claro, eram 25 mil pessoas, e infelizmente nem todas as 25 mil fizeram essa sujeirada toda. É necessário um equilibrio dos fatos. É uma pena que a maioria destas pessoas ou a minoria tenham causado este efeito, sujar, destruir, poluir. Preocupa porque é a reakl demonstração de que o ser humano regrediu. Triste é saber que na hora de sair a rua para protestar não se rene 2 mil pessoas.

  4. Carlos Alberto - Betão

    O Sr.Guilherme está confundindo alhos com bugalhos.
    Se não ser fantoche é fumar maconha em frente a sua casa,é mijar no seu muro,mexer com sua familia,fazer bagunça e deixare lixo,então ele de fato está correto.Mas se ele passar äs sextas,sabados e domingo no Jardim Ambiental 2 do Alto da XV,creio que mudaria de opinião.

  5. Guilherme Sell

    Betão, sem rixa ok? O problema das drogas está em toda parte, desordem pública, sujeira e etc também. Cabe a educação familiar (leia-se de passagem os filhos de familias nobres que frequentam a sua região) e aos governantes planejarem ações de curto, médio e longo prazo para solucionar isso. Mas a questão em si é o alerta que a população faz por cultura, mobilização e espaços sociais na cidade. Não se fala em abrir a pedreira, construção de canchas esportivas, novos parques. Diversão do curitibano é so no shopping?

  6. Zangado

    Eu fico me perguntando o que a SETRAN – recentemente criada com pompa e circunstância – entende mais importante:

    – orientar o trânsito, principalmente nos locais onde estão sendo realizadas obras no centro da cidade, a fim de ajudar o fluxo do tráfego, estar presente para evitar congestionamentos desnecessários e perturbadores, etc ou mobilizar-se para atender uma “carnaval fora de época” em fim de semana ?

    Não é uma boa pergunta ?

  7. Maringas

    a coisa é mais simples e por isso mesmo mais complexa:

    Todo cidadão tem livre direito de ir e vir e se reunir. A praça é publica. O Poder Público não tem poder para proibir. 25 mil pessoas juntas, nos dias de hoje, produzem muito lixo (plásticos, vidros, etc…), cabe a quem cobra impostos caros providenciar a remoção e limpeza. Não existem banheiros públicos nas praças públicas da cidade; depende da educação de cada um fazer as necessidades em local adequado. A educação básica, desde décadas, é de péssima qualidade, graças principalmente a falta de vontade política e a ladroagem. A maioria desses jovens que hoje tem celulares conectados a internet, não tiveram educação básica de qualidade. A tendência é só piorar; gente mal educada gerando gente mal educada.
    Lugar de povo é na Praça, e se o povo é mal educado: lamento.

  8. olavo

    ahahaha…
    moçada, novos tempos.
    apresentem opções, não repressão.
    ou alguém, quem sabe, está querendo colocar
    porteiras no Batel?

  9. Adriana

    Praça não é boate para fazer RAVE, praça não é lugar do povo fazer baderna depois de 22:00! A lei do silêncio existe em todos os lugares do mundo e as exceções dela são para o carnaval e ano novo no dia 31/12. Impor uma nova data no calendário e ficar até as 5:00 da manhã fazendo baderna nas ruas não tem legitimidade nenhuma. Baseado nisto a proibição é totalmente LEGAL. Urinar e defecar nas portas das residências e condomínios é INJURIA. No Rio dezenas de pessoas foram presas fazendo isso no Carnaval. A praça Espanha não comporta todas estas pessoas. Seus jardins foram destruidos e isso é DANO ao Patrimônio Público. Gritar nas ruas e em frente aos Hospitais (Cruz Vermelha/São Vicente) até de manhã é pertubação do sossego. Ou seja, tudo o que fizeram era ilegal. Nossas ruas estão sendo tomadas por drogados e bebados. Acho que é hora de proibir o consumo de bebida alcoolica em lugares públicos, como já é feito em outros países. Vamos ver se assim a galera ia querer se reunir só para ouvir música e conversar.

  10. JJ

    As pessoas podem ir e vir, como desejarem, desde que os seus direitos não prejudiquem os direitos dos outros. O que promoveram e fizeram na Praça da Espanha é uma ofensa à nossa inteligência, quando a
    aceitamos como normal. Não é normal. Foi uma bebedeira generalizada (inclusive de menores), organizada ninguém sabe por quem, sem uma pessoa ou entidade responsável. Alguém organizou, mas não aparece, para não arcar com o prejuízo provocado para muitos, não só na Praça. Lamento que pessoas esclarecidas julguem normal reunir 25 mil pessoas numa pequena praça, cercada de hospitais, para promover bebedeira e baderna até as 4 da manhã, exaltando o poder das redes sociais.
    E se esta moda pega?

    JJ

  11. Peter Zero

    O policial disse tudo “É… baderna de rico pode… não dá nada. Se fosse na CIC, ou no Sítio Cercado, acabava com tropa de choque, “. Este é o retrato da cidade mais preconceituosa do Brasil.

  12. Marcos

    JJ uma coisa que a mioria dos brasileiros não consegue colocar nas suas cabeças ignorantes é que o nosso direito termina onde começa o do próximo. A educação dos brasileiros ainda está muito longe disso.

  13. Carlos Alberto - Betão

    Guilherme,sem rixa( ou seria Richa?) Os comentários da Adriana foram bem pertinentes.Com relação ao status dos frequentadores,pode ter certeza com não são nossos filhos nem nossos vizinhos,os que promovem esta zorra.Sem discriminação,pois não me acho diferente por morar na região.O que se descute é a frequência destes fatos, e a perda de sossego.Ou o amigo acha normal neguinho sentar na sua calçada,äs 4 da manhà e …..mandar ver?.Mas,de fato,efetivamente o maior problema é a educação de nosso povo.

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