7:38A classe C vai ao paraíso

Do enviado especial

O fato, incontestável, é que o Litoral do Paraná, de Pontal do Sul a Guaratuba, se transformou no grande reduto da classe C. Nem precisa fazer pesquisa. É só observar a frequência das areias e as filas nos supermercados : o sujeito, bem branco ou vermelho, ou nas duas cores, compra 4 quilos de linguiça Benzineli, uns três quilos de bisteca, 30 pães, 2 sacos de carvão  e vai pra casa alugada ser feliz. A cerveja? Ele leva de Curitiba porque é mais barato. Os chics de Caiobá não conseguem aguentar tanta alegria e tantos populares e estão num processo vertiginoso de migração para Santa Catarina. O que, para a classe C, não faz a menor diferença.
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8 ideias sobre “A classe C vai ao paraíso

  1. A Verdade

    como dizia o alborghetti, nas praias do paraná você tem que tirar o cocô da frente para poder nadar…

  2. Mara lucia

    ….e quem pagara os astronomicos Iptu e condominios? Do que vivera o nosso litoral? As prefeituras poderao bancar? Acho que alguem vai lucrar

  3. Coronel Perseu Jacutingassa

    “O fato, incontestável, é que o Litoral do Paraná, de Pontal do Sul a Guaratuba, se transformou no grande reduto da classe C”.

    Destaque-se que isso foi uma opção de prefeituras e associações comerciais, que já de longa data priorizam a quantidade de pessoas como objetivo.

    O problema não é a tal “classe C”, que apenas desfruta do verão, mas o problema é a escória de marginais que são atraídos pela esbórnia urbana e lá se estabelecem o ano inteiro (do que eles vivem ? trabalhando é que não)

    Basta olhar os botecos imundos que existem nas orlas de Ipanema a Leste para ver que ninguém pensou em “qualidade”, mas em quantidade.

    Mas, tudo bem, é assim mesmo que as coisas funcionam. Os incomodados que se retirem.

    Quem planta, colhe.

  4. Zangado

    Mas, bah, alguém acharia que o Paraná não mereceria a sua “baixada fluminense” ?

    A classe “C” tem todo o direito de usufruir o litoral, mas o que ocorre pela incompetência dos últimos governantes é a falta de planejamento e desenvimento do litoral.

    Então, a ocupação desenfreada se tornou uma opção para qualquer um, em cada trecho de estradinha está se constituindo uma ocupação, amanhã um vilarejo, depois um favelão …

    E no rastro dos mais necessitados e sem perspectiva veio a criminalidade, ali se instalou impunemente pois não há nenhum controle policial.

    A tal Operação Verão é menos que um bem necessário, quando ela acaba o mal desnecessário impera …

    Quem pensa que a Mata Atlântica está protegida está enganado, por trás das mantas de folhagens a degradação e a expoliação florestal corre solta …

    Ano após ano a poluição acompanha os banhistas, agora também com caravelas fulminantes …

    Nosso litoral perdeu-se ou melhor, nunca os governantes ou os bem de vida quiseram encontrá-lo na sua destinação, somente usufruí-lo, explorá-lo … mas isso já faz tempo … todos os que podem estão fugindo para poutras bandas …

    Faça-se uma justiça, houve um governador que bancou a limitação dos gabaritos nas edificações entre Matinhos e Caiobá, razão de ainda termos sol nas orlas de areia até o fim de tarde, o que não acontece em Camboriú, por exemplo.

    Alguém sabe o nome dele, desse governador ?

  5. luizaõ Camargo

    ESSA CLASSE C. DE MER….. VAI ACABAR, A ILHA DA FANTASIA LOGO TERMINA, O DILMÃO VAI ABRIR AS PERNAS

  6. marcelo

    puxa, eu sou classe F então, fiz tudo isso que o texto descreve, mas ao invés de casa alugada fiquei numa barraca numa casa de um parente! 🙂

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