Da Gazeta do Povo, em reportagem de Chico Marés:
Integrantes da CPI elogiam vereador durante sessão
Favorecido por perguntas pouco incisivas dos vereadores, Derosso negou as denúncias e voltou a atacar a imprensa e o Tribunal de Contas do Paraná
O presidente licenciado da Câmara de Curitiba, João Cláudio Derosso (PSDB), depôs ontem à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga supostas irregularidades nos contratos de publicidade da Casa. Favorecido por perguntas pouco incisivas dos vereadores, Derosso negou as denúncias e voltou a atacar a imprensa e o Tribunal de Contas do Paraná (TC).
Durante o depoimento, Derosso contou com a “ajuda” dos próprios vereadores da CPI, que por várias vezes fizeram sua defesa. O relator da CPI, Denílson Pires (DEM), classificou as notícias como “denuncismo” e perguntou ao presidente licenciado se ele não estava sendo vítima de perseguição por diminuir as verbas de publicidade pagas às empresas de comunicação. Paulo Frote (PSDB) disse que Derosso havia “mexido com os interesses dos veículos de imprensa”.
Derosso afirmou sofrer preconceito. “Os poderosos do Batel, do Cabral e dos grandes bairros nobres não querem um vereador que veio lá do bairro Xaxim como vice-prefeito”, queixou-se o vereador. E insinuou que a imprensa estaria conspirando para eleger Gustavo Fruet (PDT) prefeito de Curitiba. “Querem impor seu candidato goela abaixo da população. Candidato esse que todo mundo sabe quem é”, disse.
A vereadora Nely Almeida (PSDB), em vez de fazer uma pergunta, preferiu “explicar” porque o vereador se manteve por 15 anos no comando da Câmara. “Derosso era tão competente que, quando a gente ia escolher um presidente, todos apenas concordavam com o nome dele”, comentou. Derosso concordou: “Eu acho que continuo competente”.
TC e MP
Derosso aproveitou a oportunidade para criticar o TC, dizendo que não teve a oportunidade de se defender e que teve ciência dos trabalhos do tribunal pela imprensa. Segundo Derosso, funcionários do TC vazaram as informações sobre todo o processo com o intuito de prejudicar sua campanha à vice-prefeitura de Curitiba. O vereador disse, ainda, que as denúncias apresentadas pelo Ministério Público do Paraná (MP) foram “levianas” e que não havia indícios de irregularidade.
Sobre as supostas irregularidades, Derosso falou pouco. Reafirmou que não tinha um relacionamento com Cláudia Queiroz Guedes em 2006, quando foi realizada a licitação na qual a empresa dela, a Oficina da Notícia, foi vencedora. O vereador disse que já a conhecia desde 2004, por causa do trabalho da jornalista.
Derosso admitiu que em 2008, quando o contrato foi prorrogado pela primeira vez, os dois já tinham um relacionamento. Mas afirmou ter um parecer jurídico afirmando que isso seria legal. Ele disse que um rompimento no contrato poderia trazer prejuízo à Câmara. Nenhum vereador questionou, entretanto, qual seria o prejuízo.
Caro Ze Beto, acompanho seu blog e gostaria de dizer,aque em nenhum momento o Derosso, tocou no nome do ex-deputado Gustavo Fruet, em seu depoimento. A citação do nome do futuro candidato a prefeito pelo PDT, foi feito pela matéria da Gazeta do Povo. Como funcionária da Casa, tenho participado de todos as oitivas, tanto da CPI, com do Conselho de Ética, então acho estranho um reporter da Gazeta alegar que Derosso, mencionou o nome de Gustavo Fruet, quando ele não o fez. Isso talvez seja feito para criar intriga entre os dois políticos.
Se fosse no estádio de futebol, a torcida cantaria em coro: VERGONHA, TIME SEM VERGONHA!!!!
Cá entre nós, o que leva uma vereadora fazer tal afirmação em defesa do vereador-presidente? Com a palavra, ou melhor, com a caneta para preencher a cédula em outubro de 2012, todos os eleitores curitibanos.
A maninha pode participar de “todas” as oitivas, mas e os trabalhos etarefas para os quais foi “contratada”, para executar, já que é funcionária da casa, como ficam? É dispensada pelo chefe? chefinho ou chefão? Confissão pública de que a “casa” é mesmo uma zona…eleitoral. Maninha, trabalhe… e será que o chefe…chefinho…ou o chefão sabe que Vc ficam acessando blogs para verificar o que dizem sobre o …Derosso?
O Velho d Guerra tá gagá! As sessões são pós-expedientie. Voce que deve tá aposentado podia ir lá assistir. Leva o Zezinho junta, mas vai de mao dada, vai que ele se perde numa boca de fumo
Esse pessoal do Ministério Público não tem mesmo o que fazer. Pra que ficar xeretando na vida do pobrezinho do Derosso?
A “vitimologia” é uma ciência em nosso país.
Pouco ensinada nas faculdades é praticada com eficiência nos mais remotos recantos políticos do país.
Em cada um dos quase 6 mil municípios existem catedráticos (até honoris causa) nessa matéria.
Os “alunos” são o povo em geral, de onde surgem, ano a ano, promissores praticantes
Nessa ciência a prática nem precisa de gramática …
1. “não querem um vereador que veio lá do bairro Xaxim como vice-prefeito” HA HA HA HA HA HA HA HA HAHAHAHA HA (pausa para respirar) HA HA HA HA HA HA HA HA HAHAHAHA HA ….
2. “Derosso era tão competente que, quando a gente ia escolher um presidente, todos apenas concordavam com o nome dele”.
TRADUÇÃO : Derosso sabia manejar com tanta habilidade o orçamento, de modo a satisfazer a todos os interesses dos vereadores, inclusive apoiando-os para as reeleições, que ninguém tinha coragem de pensar em outro presidente. Ele aprendeu direitinho a bem administrar o orçamento da casa legislativa com seus mestres : AK (ou AC), MCC e, mais antigamente, HR.
3. “não havia indícios de irregularidade” TRADUÇÃO: não vão conseguir provar nada, pois eu sou só a base desse castelo de cartas. Eu caio = muitos caem…
4. Quanto à esperança que o povo se conscientize e não reeleja o competente perseguido, podem tirar o cavalinho da chuva: é só misturar o discurso do “pobrinho do Xaxim, peerseguido, com mais duas ou três academias ao ar livre no bairro… pronto. Assim funciona a cabecinha do eleitor. Merecemos gente da competência de um derosso…
Mas esse sapaterinho não vai passar das sandálias não. Prefeito ? never more…
O eleitor de Curitiba merece Derosso, sua irmã, sua esposa e todos os demais.
Aqui se faz. Aqui se paga.
“A abelha gosta da flor e sarna da cachorrada.”
Ainda bem que temos pelo menos dois vereadores sérios nesta história: o Pedro do PT e o Paulo do PV.