Do jeito que veio:
A Secretaria dos Transportes, através do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), não homologou nesta quinta- feira (25) o pedido de reajuste do pedágio no Anel de Integração, e anunciou maior fiscalização das concessionárias através de decreto que restabelece a Comissão Tripartite. O aumento da tarifa estava previsto para primeiro de dezembro próximo. Segundo o Secretário dos Transportes, Mario Stamm Junior, a postura governamental foi tomada após o Estado ter buscado o diálogo com as concessionárias e não ter obtido respostas com relação à necessidade de retificação de trechos, duplicações e implantações de outras obras como contornos e cruzamentos mais seguros. Com a Comissão Tripartite, formada por 15 representantes sendo cinco de cada segmento, entre usuários, governo e concessionárias, e assim haverá mais controle de documentos e acompanhamento de obras, incluindo a grade de custos.
Inobstante as tentativas do secretário dos transportes Stamm de diálogo, o que resta patente é a irresponsabilidade do causador desse imbroglio, “alguém” (cujo nome, tal como Don Quijote, não queremos recordar …) que apregoou aos quatro ventos nas suas campanhas que o pedágio “baixa ou acaba”.
Pois não acabou, aumentou seguidamente e, o mais grave, deixa um passivo judicial – assomando mais de 300 milhões – que vai recair no erário público, vale dizer, no bolso da sociedade. Dessa mesma sociedade, em que parcela elegeu o paladino do pedágio “baixa ou acaba” para mais um mandato de senador. Então essa parcela da sociedade quer fazer a outra parcela (e a si mesma) de otária, pois vai pagar o pato, o mico e a fatura do passivo judicial.
Enquanto isso o causador do imbroglio desdenha a todos do alto de sua senatoria, inclusive, das ditas autoridades de controle público que deveriam apurar ou já ter apurado a responsabilidade do prejuízo causado ao erário público.
É lastimável a falta de consequências aos atos nefastos de governantes.