Do conselheiro Fernando Augusto Guimarães, do Tribunal de Contas do Paraná, enviado em forma de comentário, sobre as advertências feitas ao Governo do Paraná, aqui detonadas por alguns leitores. Isso é democracia!
O lado bom da democracia e liberdade de expressão é que podemos manifestar as nossas convicções. Respeito as opiniões do Antonio Carlos e do Zangado. Posso não concordar, como de fato não concordo, mas nem por isso, tiro o mérito das convicções pessoais de cada um. Se vc.s tiverem a paciência de consultar os cadernos e relatórios das contas de governo do exercício de 2009, disponíveis em nosso site (http://www.tce.pr.gov.br/contasdogoverno2009) podem avaliar os vários pontos abordados e como foram enfrentados ao longo dos anos pelo TCE (ressalvas, determinações e recomendações). No vídeo do julgamento das respectivas contas, também acessível no mesmo endereço eletrônico, pode-se verificar o debate gerado e a análise crítica que fizemos sobre como dar mais eficiência em nossas decisões em se tratando de contas de governo. Não vou aqui discutir sobre isso… mas que vale a pena dar uma olhada no material isso vale !!!! Zangado, não estamos lançando um “leve ataque”; muito pelo contrário, estamos apenas tentando implementar dois mecanismos de controle, o plano de ação e plano de monitoramento do atendimento“as determinações e recomendações. E por falar em ressalvas, estamos tentando com esses instrumentos, dar mais efetividade à isso. Tanto que, no enfoque que o plenário deu nesta última decisão, ressalvas significam pontos que não puderam ser enfrentados em relação ao mérito, por falta de informações ou instrumentos que possibilitassem a emissão de juízo seguro e definitivo. Às vezes é uma falta de lei, outras falta de elementos na prestação de contas, e por aí vai. E o ponto principal parte do controle interno, objeto desta discussão. E o plano de ação está sendo discutido com ambos os governos na transição. E agora a diferença entre contas municipais e do estado é relevante. Os conceitos de alguns aspectos não devem mudar, mas a análise de gestão é proporcional ao tamanho da própria dimensão dos poderes.
Pelo jeito o conselheiro do TCE vestiu a carapuça, para se dignar a citar o meu nome, a paulada deve ter doído bastante. Mas como também sou democrata, e respeito a opinião alheia, aceito as explicações do conselheiro, apesar da minha opinião sobre o TCE ser a mesma. ACarlos
A questão não é vestir carapuça ou sentir paulada, mas apenas defender uma idéia, um posicionamento. A citação do nome foi em relação ao respeito pela sua idéia e pela sua participação. Espero que com o tempo a sua opnião mude através de saudáveis eventos e trabalho que possam ser realizados. Conquistar o respeito pelo exemplo e tentativas. Saudações.