Do Goela de Ouro:

A companheira e candidata Gleisi Hoffman, do PT, participou de um encontro promovido pelo Conselho Político da
Associação Comercial, na segunda feira. Deixou veteranos e calouros comerciantes com a pulga atrás do caixa e das orelhas. Ninguém entendeu direito o que ela anda querendo se for eleita. Edson Ramon, presidente da ACP, a julgou “confusa”. Ao falar sobre reforma tributária, a mulher do ministro Paulo Bernardo disse o seguinte: “Há uma carga excessiva de impostos sobre o consumo, a produção e o trabalho. Temos de focar impostos sobre renda e patrimônio. Não me parece que precisamos só da redução de impostos, mas precisamos ter braços do estado para políticas públicas”. Traduzindo, segundo Ramon: “Ela deveria conter uma explicação de qual a lógica do tributo. Precisamos é de desoneração e não de onerar ainda mais a sociedade”. O presidente da Associação Comercial afirmou que a ideia do governo taxar patrimônio pelo simples fato de uma pessoa possuí-lo é a pior coisa que pode existir – o chamado tiro no pé da população. “O patrimônio não gera renda. Se uma pessoa tem uma casa, sem renda, ela perderá esta casa ao longo dos anos pagando tributos. O governo deveria diminuir drasticamente os gastos públicos e não criar novos impostos para substituir eventualmente os que queira reduzir”.