por Lelé de Goró

Depois sou eu que bebo! Dudu Doidão, vulgo Eduardo Requião, deixou o Porto de Paranaguá, um dos mais importantes do país, num ponto que, mais um pouco, serviria apenas para o atracamento de pedalinhos e caiaques. O irmão, governador, aquele que acredita ser o original do clone de Deus, batia no peito para dizer que o porto dirigido pelo mano era o melhor do mundo. Já tinha esquecido até que deu o brinquedinho para o outro brincar porque dois outros irmão imploraram, já que estavam brigados desde o final do primeiro governo (por que será?). Bem, mas os dois deixaram o estrago na beira do cais pra lá e agora vem o Governo Federal e divulga que, através da Secretaria Especial dos Portos (SEP), deverá participar da gestão do tal porto. Para os que não bebem, mas tem memória curta, nunca é demais lembrar que durante os 7 anos de mandato da família Requião um processo de intervenção federal chegou a ser votada e aprovada na Câmara Federal e, depois, quede? Talvez tenha se perdido nos corredores até chegar ao Senado. O assopro foi dado pelo governador e seus amigos do Planalto. Enquanto isso, o problema da dragagem foi tratado como se fosse um cano de pia entupido – e conseguiram não desentupir neste tempo todo. Houve multas da Antaq e a falta de licenças ambientais causou até a interdição em julho último, problema resolvido parcialmente com a saliva do atual governo, para que o prejuízo não fosse maior. Os jornais informam que Pedro Brito, ministro da SEP, informou que o porto “sofrerá um programa de investimentos para que se torne mais competitivo e que a partir de agora a administração será tratada pela União”. É uma intervenção por causa da zorra ali encontrada. Mas, a se acreditar na conversa fiada repetida pelos irmãos Bob e Dudu, se ficar ainda mais competitivo, o Porto de Paranaguá vai virar ponto de referência para o “atracamento” de naves de outros planetas.