Os dois votos pela desaprovação das contas do governo do Estado são, até segunda ordem, algo inédito na história do Tribunal de Contas do Paraná. Há um caso no início dos anos 90, mas era um voto só, do conselheiro Cândido Martins de Oliveira. Os votos de Heinz Herwig e Jaime Lechinski foram vistos, por alguns, com o viés político, já que fizeram parte da equipe do ex-governador Jaime Lerner. Pode ser. Mas o relator, conselheiro Fernando Guimarães, por pouco não vota também pela desaprovação – e aí, com o empate em 3 a 3, o pepino cairia no colo do presidente Hermas Brandão.