10:31Na estrada das anfetaminas, do crack e da cocaína

A reportagem do chapa Mauri König, na Gazeta do Povo de hoje, sobre os caminhoneiros que estão substituindo os famosos “rebites” (anfetaminas) por cocaína e crack para não dormir, é explosiva, competente, como tudo que o meu chapa faz, mas deixa uma dúvida, principalmente para quem já transitou no inferno das drogas: como um motorista pode viajar milhares de quilômetros cheirando pó ou fumando crack se o efeito dos “tiros” não é prolongado? No caso da “brilho” também há o fator econômico, digamos assim. Para cada viagem de 2 mil quilômetros o profissional teria de levar quanto? Outra: como os motoristas usuários destas drogas lidam com o “bode”, ou seja, a depressão emocional e física que se abate sobre a pessoas depois do uso constante durante horas? E há também a chamada “nóia”, paranóia de perseguição comum a quem se utiliza de muita quantidade de cocaína e de crack. De qualquer forma, o assunto abordado é mais uma grande preocupação sobre o grave assunto, principalmente porque coloca em risco, além da vida dos usuários, os inocentes que trafegam pelas estradas do Paraná.

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