Do jeito que veio:

No tempo em que a televisão engatinhava e em que a internet não era nem sonho, os jornais produziam edições extras para os assuntos de grande urgência. Foi assim em 1958, quando um desastre aéreo no Paraná matou o vice-presidente Nereu Ramos e o governador de Santa Catarina Jorge Lacerda. Histórias deste tempo são contadas por alguém que as viveu de perto, o jornalista Ayrton Baptista, no livro “Quase Só Jornal“,  que será lançado na quinta-feira, dia 13, às 19h30, nas Livrarias Curitiba do shopping Estação (Sete de Setembro, 2775). O prefácio é do jurista René Dotti e a apresentação do jornalista Celso Nascimento.

Com mais de 50 anos de atuação em redações e assessorias de imprensa, Baptista conheceu grandes líderes políticos, alguns sempre reverenciados, como Bento Munhoz da Rocha Neto, Ney Braga, Juscelino Kubitscheck, Leonel Brizola e
Pedro Viriato Parigot de Souza, o ex-governador do Paraná que pagou do próprio bolso a segurança de sua casa para não onerar os cofres públicos.

Outra das saborosas histórias de Quase Só Jornal envolve os renomados jornalistas Luiz Geraldo Mazza e Dino Almeida e o jurista René Dotti. Os três conviveram com Ayrton no Diário do Paraná, o veículo da gigantesca rede de
Assis Chateubriand, o Chatô. Certa vez, uma brincadeira de Mazza e Dotti fez um ladrão ser notícia na coluna de Dino. Acredita? Só lendo.