O senador Osmar Dias (PDT) é um homem de palavra. Disse aqui, no dia 27 de abril, que até a data do seu aniversário tomaria uma decisão sobre seu futuro político imediato. Ontem, quando completou 58 anos, afirmou ao à rádio CBN que não deve concorrer ao governo do Paraná. No dia 1 de abril, neste espaço, ele já dava sinais do que poderia vir por aí pois informou que não seria candidato a herói e que só entraria na disputa com possibilidade reais de ganhar. A tentativa de aliança com o PT gorou. “Para ser candidato, é preciso construir uma aliança. Eu sou bastante realista e sei das dificuldades que enfrento para conseguir apoio”, declarou. “Seria uma irresponsabilidade entrar sozinho nas eleições, mesmo porque sabemos a aliança que teremos que enfrentar”. O nó da questão é mesmo o PT. Disse que não recebeu o apoio prometido pelo presidente Lula e declarou encerradas as conversas com o partido, mesmo porque Enio Verri, presidente estadual do PT, já tinha declarado isso. A reaproximação com Beto Richa, candidato do PSDB ao governo, é certa. “Eu e o PDT tivemos uma participação decisiva na construção da aliança que apoiou o Richa em 2008. Não caí de paraquedas nesta aliança. Eu ajudei a construí-la. Se houver um entendimento com esse grupo, não estarei dando um passo para trás. Será apenas uma volta do que já ocorreu um dia”, explicou dia aos ouvinte da CBN. Isso é política!