9:19A chapa ferveu no Erasto Gaertner

Recebemos a seguinte mensagem do jornalista José Fiori:

Nova gerente de voluntárias expulsa neta do Erasto Gaertner
 
O pau comeu na  Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC), tradicional e respeitável grupo de voluntárias que laboram em prol dos doentes cancerosos do Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba. A eleição para escolha de nova gerente do trabalho filantrópico e das doações arrecadadas em prol de pacientes previdenciários com câncer quase termina em pancadaria, não fosse o aparte das damas de rosa do “deixa disso”. Concorriam duas candidatas, coincidentemente, descendentes do médico fundador da Liga Paranaense de Combate ao Câncer, o ex-prefeito de Curitiba e ex-deputado federal, Dr. Erasto Gaertner. São elas Valquíria Gaertner Boz (sobrinha), e Cecília Gaertner (neta), esta, há mais de 20 anos trabalhando como voluntária do hospital ex-referência em oncologia.
A disputa acirrada deu ganho eleitoral a sra. Valquíria, em detrimento de Cecília, que ainda pouco havia celebrado a Páscoa com as crianças internadas no hospital, vestida de coelhinha, causando ciumeira à rival.
Não satisfeita com o resultado da eleição, alegando-se irregularidades e/ou infração ao estatuto eleitoral, as eleitoras voluntárias pró-Cecília anunciaram que farão um abaixo assinado para que a sra. Valquíria reveja o processo eleitoral, bem como seu intempestivo e execrável ato de expulsar a concorrente derrotada da rede de combate ao câncer, retirando-lhe o direito natural e legítimo de ser voluntária.
Curiosamente, no site da instituição -www.erastogaertner.com.br – fones 41-32669303, e 41-33615000 – a rede faz apelo para que novas voluntárias se filiem ao trabalho voluntário, visando reforçar a alavancagem de recursos ao Hospital Erasto Gaertner, que vive à custa de num sufoco financeiro, à beira da falência, e com uma demanda sempre crescente demanda de pacientes cancerosos.
Aparentemente, não há motivos que justifiquem a expulsão da voluntária derrotada para o cargo de gerente da rede de voluntárias.
À fumaça do bom direito, haveria indícios para que o Ministério Público investigasse esses e outros todos praticados no Hospital Erasto Gaerter e suas entidades filiadas, como a manipulação do processo eleitoral e as maracutaias fechadas a sete chaves na “inextricável” caixa preta da Liga Paranaense de Combate ao Câncer, instituição filantrópica regida por um conselho deliberativo.

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