0:02A penalização e a retidão de Fuad Faraj

Do Goela de Ouro:

Ontem de manhã, no twitter, o promotor Fuad Faraj contava a seus seguidores as condições de trabalho que lhe são impostas no Fórum de Almirante Tamandaré: “Eu vou ter trabalho lá. Me colocaram num cubículo 2 por 3. Insalubre, sem computador, sem impressora, sem funcionários”. E disse mais: “pior de tudo foi me fazerem interromper a licença e me afastar da minha filha. Isso não tem nome. Pra trabalhar num cubículo 2 por 3”.

Os internautas acharam o cúmulo essa situação vivida por aquele que está sendo quase que um Dom Quixote na luta contra as pás do moinho de vento da Assembleia Legislativa do Paraná. Fuad foi claro na defesa da imagem do Ministério Público estadual, arranhada pela complacência, vista grossa e pelo descrédito. Fez mais, ou seja, óbvio, ao gritar que senpre é fundamenntal a fiscalização rigorosa das instituições e do dinheiro público.

Um dos tuiteiros até tomou as dores do promotor e correu atrás de conseguir computador e impressora para ajudá-lo a tocar seu brilhante trabalho. Qual não foi o seu susto quando, ao comunicar ao promotor que havia conseguido a doação de equipamentos da prefeitura de Almirante Tamandaré, levou um sonoro e agradecido não. “Não aceito essas coisas. Cessão de servidores, equipamentos e material. Decididamente, não”, disse. Assim, Fuad Faraj provou mais uma vez sua retidão de caráter. Se alguma instituição lhe deve condições dignas do rabalho honrado que faz, essa instituição é o Ministério Público do Paraná.

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