12:36Conferência sem inovação

por Rogerio Distefano

Fique longe da coordenação da conferência internacional das cidades inovadoras. As meninas são simpáticas, falam bastante, enrolam e não ajudam quem quer divulgar o trabalho da FIEP. Liguei às nove, falei com Daniele, que mexeu, remexeu, virou e revirou papéis e não sabia informar o nome de um palestrante – ela só disse que achou ele “uma gracinha”. Daniele me pediu para ligar em dez minutos de volta. Gentil, ainda informou que o telefone podia estar ocupado, “mas você sabe, eu não minto”. Não mente, mas também não ajuda.
 
Dei meia hora para ligar de novo. Desta vez atendido por Fernanda, que falou com Daniele, que estava no telefone, que me disse que não conseguiu a informação, que me ligaria em seguida. E se passou hora e meia e Daniele e Fernanda, muito gentis, não resolveram nada. 
 
A conferência, veja você, tem telões, wi fi livre, dá até para tuitar no telão. Mas a coordenação, Daniele e Fernanda, não têm um computador com acesso aos dados sobre os conferencistas – e se têm ele deve estar ligado num Facebook da vida. Aliás, o site da conferência é que aqueles de blogueiro cansado: atualizado quando dá vontade.
 
A conferência é de cidades inovadoras. Curitiba paga mico no item da conferência. A FIEP não inova lhufas, pois a coordenação que montou é igual repartição pública: não resolve, manda voltar depois, quando volta esqueceu, quando lembra manda vir no dia seguinte.

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