A invasão de campo e o comportamento da Polícia Militar do Paraná no episódio virou caso de estudos em outros Estados, até mesmo para evitar que se repita o que aconteceu nas cenas mostradas nas telas de tv durante toda a semana para todo o Brasil. Um especialista da área, com curso no Batalhão de Choque de São Paulo, instrutor de Bopes em vários estados, fez um pequeno apanhado do que aconteceu, a partir do que viu pela televisão. “Houve falta de planejamento”, ele dispara. “Não consegui visualizar nenhuma imagem que tivesse atuação coordenada da polícia como Tropa de Choque de fato”. Segundo ele, nestas situações, seria o mais adequado. “Já era sabido que o Coritiba poderia cair para a Segunda Divisão. Então, porque a PM não previu, no mínimo, 2 Pelotões (56 homens) de reserva de Choque? E devidamente equipados: capacete de choque, colete, caneleira, escudos, bastão policiais, granadas de efeito moral, munição não letal (balas de borracha), spray de gás pimenta… Não dá para entender”, afirma. “O que vi foram alguns policiais sem o devido treinamento (senão não teriam a reação que tiveram), sem o equipamento adequado e sem coordenação operativa. Só posso achar que subestimaram a situação”, afirma.