9:03Terrorista de pedágio

Uma cidadã brasileira catarinense está se mudando para o Rio de Janeiro e faz, semana sim, outra também, o trajeto de carro – porque ama dirigir. Ela exerce seu direito de protestar contra o pedágio de uma forma que aprendeu nos anos de chumbo, ou seja, guerra de guerrilha, mesmo porque desembolsa R$ 100 e não se conforma com isso. Sempre dá notas de R$ 100 para pagar R$1,50. Às vezes junta moedas e, “sem querer”, deixa cair no asfalto, ao lado da cabine, completando a ação afirmando que tem um problema de coluna e não pode descer do carro. Ultimamente, inovou: junta lixo reciclável e vai soltando pela estrada pouco antes de chegar à cabine de cobrança. Faz o mesmo depois da sessão de pagamento. Quase foi presa. Ao ser interpelada, diz que está mantendo o emprego da moçada que tem de fazer alguma enquanto os patrões contam a grana.

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