17:00As concessionárias e a “terrorista”

Recebemos de João Chiminazzo Neto, diretor ABCR-PR/SC, a seguinte mensagem a respeito da nota “Terrorista de pedágio” aqui publicada: 

A ABCR-PR/SC tem algumas considerações a fazer a respeito da nota “Terrorista de Pedágio”, de 24/novembro. Como informamos e você já divulgou em seu blog, as concessionárias de rodovias que atuam somente no Paraná (Anel de Integração) geram 5,7 mil empregos nos 88 municípios onde atuam. Entre as diversas áreas de atuação destes funcionários estão a cobrança das tarifas e a manutenção das estradas – que inclui a limpeza do lixo atirado pelas janelas. Mas obviamente a atuação dos nossos funcionários é muito mais ampla, como o usuário pode observar em qualquer trajeto, seja no Paraná ou em Santa Catarina, onde as concessionárias se instalaram há cerca de um ano.

Além das inúmeras obras (no Paraná foram investidos 1,8 bilhões desde 1998), as concessionárias oferecem constante restauração e manutenção das estradas. Somente no Anel de Integração foram realizados, em dez anos, 117 mil atendimentos pré-hospitalares (sendo 11 partos), 835 mil guinchamentos e mais de 2 milhões de outros atendimentos nas rodovias. Por “outros atendimentos” entenda-se resgate de animais, auxílio ao motorista, como no caso de pneus furados e panes etc. Graças a estes serviços as concessionárias recebem constantemente, por meio de suas ouvidorias e dos telefones 0800, o reconhecimento da maioria dos usuários (mais de 80% consideram os serviços excelentes).

Voltando à informação da nota sobre a usuária “terrorista”, a ABCR-PR/SC nega a informação de que ela possa ter sido “quase presa” ao poluir a rodovia, já que os funcionários não têm autoridade e – mesmo em caso de manifestações e invasões – têm por orientação, em situações extremas, solicitar a presença da Polícia Rodoviária. Ainda esclarecemos que a suposta motivação de sua atitude – “manter o emprego” dos funcionários – é desnecessária, já que, conforme os dados acima relatados deixam claro, há trabalho suficiente para os funcionários das rodovias, 24 horas por dia, nos três turnos de oito horas para os quais são contratados.

Finalmente, a ABCR-PR/SC vem lamentar a postura da usuária, prejudicando a agilidade no atendimento e gerando, certamente, constrangimento entre nossos funcionários que, infelizmente, não têm o devido retorno do respeito com o qual tratam o usuário.

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