Do ombudsman:
Carlos Marés, Procurador-Geral do Estado, não gostou de ser questionado por Marcos Tozzi, da Rádio CBN, sobre a confusão causada pela declaração do governador Roberto Requião em relação ao câncer de mama e gays. Disse que a questão não estava no combinado prévio com o jornalista. A explosão parece revelar a tensão que toma conta do governo, em clima de fim de feira, e com o Brasil ridicularizando o chefe, etc, etc. Mas também deixa à mostra algo muito mais sério: o Procurador-Geral, (“Defensor” do Estado, é lícito dizer), parece que só faz a defesa quando combinado antes. Se o “ponto for sorteado”, como acontecia nas provas orais de antanho, aí já não serve.