10:18Menos desigualdade e pobreza, apesar da crise

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) informa:

Ipea: desigualdade e pobreza apresentam melhora histórica no Brasil 

Mesmo com crise internacional, índice de Gini (que mede a desigualdade) e taxa de pobreza continuam em queda nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre). Ao contrário dos períodos de 1982/83, 1989/90 e de 1998/99, quando a inflexão econômica implicava aumento da pobreza nas regiões metropolitanas, não se observa crescimento na taxa de pobreza desde o último trimestre de 2008. 

É o que mostra o Comunicado da Presidência nº 25 “Desigualdade e Pobreza no Brasil Metropolitano Durante a Crise Internacional: Primeiros Resultados”, que será apresentado nesta terça-feira (4), às 14h, em coletiva de imprensa, pelo presidente do Ipea, Marcio Pochmann, na sede do Instituto em Brasília (SBS Qd. 1, Bl. J, Ed. BNDES – 15º andar). 

Queda da desigualdade 

Segundo o comunicado inédito, o índice de Gini de junho de 2009 alcançou seu menor patamar, em conformidade com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE nas seis principais regiões metropolitanas (RM) do Brasil (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre). Quando se compara a média da desigualdade nos períodos de outubro de 2007 a junho de 2008 e de outubro de 2008 a junho de 2009, o índice de Gini apresenta importante queda histórica. 

O comunicado apresenta a evolução da desigualdade de renda nas principais regiões metropolitanas; trata da trajetória da pobreza no Brasil metropolitano; considera o comportamento da pobreza para cada uma das seis regiões metropolitanas; e descreve a recente evolução da desigualdade e pobreza metropolitana durante a manifestação da crise internacional no Brasil. 

A fonte principal de informação utilizada para elaboração do Comunicado foi a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE. Como medida de desigualdade o Ipea optou pelo o índice de Gini, que varia de 0 a 1 (sendo maior a desigualdade quanto mais próxima de 1) e a taxa de pobreza, identificada pelo rendimento médio familiar per capita de até meio salário mínimo mensal.

www.ipea.gov.br

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