Um empresário curitibano esteve nesta semana com o secretário municipal de Saúde de uma das principais capitais do Brasil. Ficou assustado com o que ouviu sobre o problema da gripe suína. Não pela doença, mas pela falta de estratégia coordenada para comunicar ao público sobre o problema, o que tem gerado pânico por parte da população, e medo por parte das autoridades que ainda não sabem o que fazer. A primeira consequência é uma corrida aos hospitais e postos de saúde, que resulta na piora do atendimento aos outros casos de maior urgência. Por conta disso, está-se sonegando informações. Por exemplo: só o número de infectados nesta capital é muito maior do que o anunciado para todo o Brasil. Ali já se estuda o adiamento do retorno às aulas na rede pública e particular de ensino, pois o medo é que, se morrer alguma criança, o pânico aumente.