Olhaí o que disse o deputado federal Abelardo Lupion (DEM) durante reunião com o ministro Reinhold Stepahanes, da Agricultura, para discutir as mudanças na Lei Ambiental:
– Defende que é do Parlamento a responsabilidade de debater e votar mudanças na Lei ambientalbrasileira.
– Acha que a discussão tem que ter três critérios: sem ideologia, sem Organizações Não-Governamentais (ONGs) e com salvaguardas para as áreas agrícolas consolidadas.
– Defende desmatamento zero em qualquer bioma, não apenas no Amazônico.
-Ressalta que o desmatamento zero deve ser exigido para as áreas florestais, não para campos e cerrados.
Existem no país 750 milhões de hectares – se não me angano de notícia que ouvi dia desses – de áreas já desmatadas ou abandonadas ou degradadas que podem ser aproveitadas sem novos desmatamentos. Mas falta financiamento público para este aproveitamento. País do desperdício e da incompetência é assim mesmo …
Onde assino, Jango? Sim, são milhões de ha. de terras degradadas pelo predador homem. Infelismente, por culpa da sua ignorância, uma geração atrasada de agricultores só explorava a terra, nada lhe devolvendo em troca de tudo que ela lhe fornecia. A terra enfraquecia e ele ia abrir outras fronteiras agrícolas, deixando o seu rastro de destruição.Ágora, é só transformar o Ministério da Reforma Agrária em Ministério da Recuperação da Terra Degradada e dinheiro e ação. A Natureza, agradecida, vai cooperar. Deixar o solo descansar, toneladas e toneladas de calcáreo e NPK. A resposta acontece antes de 2020.
É sempre assim. A iniciativa privada degrada “enchendo a burra” e o dinheiro público recupera e devolve a iniciativa privada. E ainda se dizem defensores da natureza. Pela LCA o “degradador” deve recuperar e ser punido se não o fizer.