O senador Osmar Dias (PDT) e o prefeito Beto Richa (PSDB) conversam religiosamente toda semana. Falam de tudo, inclusive dos movimentos de Roberto Requião nos bastidores. O teretetê deverá se prolongar até o céu se abrir no horizonte, o que deve acontecer no início do ano que vem. Aí, poderão se despedir e desejar boa sorte um ao outro, ou se abraçar para uma caminhada segura.
A posição política de ambos parece-me bastante leal. Osmar compreende a tentativa de Beto em viabilizar uma candidatura ao Governo do Estado, afinal, sendo dono de índices de aprovação gigantescos, é legitimo, e compreensível, que Richa tente viabilizar tal intento. Já, por parte de Beto, está havendo compreensão de que quem recém saiu de uma eleição para Governador com a quantidade de votos que conseguiu, não se pode espera dele (Osmar) que simplesmente jogue tudo isto fora. A aliança, lá na frente, é bem possível que aconteça, contudo, um bate chapa, depende exclusivamente de Beto Richa. Osmar Dias é candidato, isto é certo. Beto, ainda tateia e pode vir a sê-lo.