Do ombudsman:
Parece que a guerra continua, absurda e insensata entre o Governo do Estado e o jornal Gazeta do Povo. Isso fez os diretores da “velha senhora” perderem a noção do bom senso jornalístico e do interesse público. O maior exemplo disso é matéria sobre a queda das ações da Copel, na Bolsa de Valores de São Paulo, publicada hoje.
Está lá, na abertura da matéria: “A Companhia Paranaense de Energia (Copel) foi o destaque negativo da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) ontem. A confirmação pelo governo paranaense de que a empresa não repassará o aumento na tarifas de energia elétrica fez os papéis da estatal despencarem 6,27% e fecharem o dia em R$ 27,65. No ano, as ações da empresa acumulam alta de 19,63%. “O mercado recebeu mal a notícia, que com certeza terá impacto nos resultados da companhia e no retorno dos seus acionistas”, afirmou a corretora XP Investimentos.”
No texto todo não há uma linha sequer sobre os reflexos desse não-aumento para a população e para o setor industrial paranaense, que agora dispõe – de longe – da energia mais barata do país. Só nos resta lamentar esse radicalismo de ambas as partes. Porque nessa guerra não haverá vencedores. Todos sairão mutilados. Principalmente os leitores da Gazeta principalmente. E no seu maior direito, o de ser bem informado.
Sabe, eu estou preocupadíssimo com os investidores…
São tão frágeis, tão sensíveis. Oro por eles todas as noites, antes de dormir.
É o velho jornalismo chinfrim de toda hora. Se não gostam do Requião, e tem um monte de gente que não gosta, deveriam pelo menos gostar de ver a população pobre pagando menos, mas não, estão preocupados com o lucro dos acionistas.
Fora gazetona
Zé, o ombudsman tem toda razão. Nossa “grande” imprensa esquece da notícia e se preocupa com a crítica. Se é do Requião, é tudo errado. Se é do Beto, é tudo certo pra uns, tudo errado pra outros. se é do Paulo Bernardo, é tudo errado pra uns, tudo certo pra outros. Aí todo mundo desconfia. E com razão.
Este pasquim de meia pataca, que se diz defensor do Paraná por intermédio de várias campanhas, não passa de um legítimo representante da imprensa incompetente que pulula por este País.
É por isso que a profissão de jornalismo foi para as pragas he,he,he, se tivesse credibilidade com a população essa sairia com certeza em sua defesa.