Quem viu o deputado federal Gustavo Fruet “na dele” no festerê de Foz do Iguaçu, até achou que eleE estava meio assim sem querer assumir a candidatura ao Senado. Hummmm. Fruet é da teoria de quem come prato quente queima a boca. Está apenas assuntando o panorama de uma campanha que foi muito cedo para as ruas e, como diz, o evento da fronteira foi feito para o prefeito Beto Richa. Ele conversou com todo mundo que conta. Está vendo que o partido, no afã de carrear filiações e apoios, pode se enredar num jogo perigoso que mistura interesses, poder e briga por espaço político. Também olha com interesse os passos de alguém que conhece muito bem: o governador Roberto Requião, candidato ao Senado, mas não se sabe ainda em que seara. Guga, como é chamado, tem todos os indicadores de que, se sair ao Senado, tem tudo para levar uma das duas vagas. O cenário mais normal é na chapa onde Beto Richa será o candidato ao governo do Estado. O que ele ainda não sabe, por isso fica olhando o panorama, é se Requião, que corre o risco de até perder a eleição, no caso de uma disputa onde entraria também Gleisi Hoffmann, não vai pular para o lado dos tucanos e impor sua vontade, como é seu estilo. O deputado acha, contudo, que seria uma incongruência o partido do candidato ao governo não ter um candidato ao Senado. O recado está dado.