O projeto do Executivo que concede anistia aos servidores que foram demitidos por questões políticas no período de 1983 a 1988 foi aprovado em primeira votação nesta terça-feira na Assembleia Legislativa. Mas só retornará para segunda votação, segundo líder da bancada da oposição, deputado Élio Rusch (DEM) depois da criação de um substitutivo geral. “Estamos conversando com o líder do governo para promover um ajuste. Propor emendas para que a responsabilidade em definir quem serão os beneficiados não fique somente com o governador”, disse Rusch. Ele revelou que o Ministério Público, Ordem dos Advogados, Casa Civil, Procuradoria Geral do Estado e Secretaria de Administração poderão compor uma comissão para analisar os eventuais pedidos de readmissão. “São entidades que permitirão que não haja um apadrinhamento. Se tiver algum ex-funcionário que foi injustiçado que o mal causado seja reparado”, defendeu. O deputado, que é relator do projeto na Comissão de Finanças na Assembleia, disse que só ira emitir o seu parecer após esses entendimentos.
Ponto para o deputado Rusch. Merece todo apoio pela sensatez da proposta.
Que tal verificar a situação do secretário de agricultura e do atual presidente da emater, que apesar de terem perdido a batalha judicial para serem reintegrados naquela empresa pública, foram abençoados com uma canetada governamental (atropelando inclusive a Constituição Federal) e estão aí, belos e formosos?