5:59Xuxa na laranja

Do deputado estadual Reni Pereira (PSB), ainda sobre os televisores cor de laranja:

– O governador Roberto Requião na época da compra dos televisores alegou que esses aparelhos iriam desenvolver o senso crítico nos alunos e iriam fazer uma revolução no ensino público e o Paraná iria ser a vanguarda de um conhecimento já na era tecnológica. Isso infelizmente não vem ocorrendo, como vimos recentemente no resultado do Exame Nacional do Ensino Médio. O conhecimento dos estudantes paranaenses foi vexatório.Pparece que a coisa está crescendo para baixo.

– Algumas escolas tem televisores a menos, outras os televisores estão na caixa e em outras a televisão está funcionando como um aparelho comum e reprisa a TV Xuxa aos alunos.

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3 ideias sobre “Xuxa na laranja

  1. Zóio da Sete

    É um demagogo mesmo o Reni Peruquita. Depois que fez implante capilar perdeu a noção. O Paraná ficou em segundo no ENEM deputado. O senhor deveria é explicar porque as indústrias tão badaladas, como a Kagiva, não foram para Foz até hoje.

  2. caio

    Melhor a Xuxa do que a Escolinha de Governo. Ou será que eles terão coragem de fazer esta tortura com as crianças.

    Se fizerem denunciem para a UNESCO, a ANISTIA INTERNACIONAL, o TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL, a CORTE DE HAIA….

  3. Luiz - Texto reproduzido

    É importante que estas discussões colaborem na melhoria da questão. Penso que não se deve ficar focado na pessoa do ex-secretário. Afinal, ele tinha toda uma equipe. Esta mesma equipe continua tocando os projetos, ele foi assessorado por professores universitários, técnicos, etc. É de se admitir que a ideia das tvs foi bem original, bem interessante do ponto de vista de recursos didáticos. Mas talvez não tenha avançado tão bem quanto imaginava o ex-secretário. Talvez por dificuldades encontradas no decorrer do caminho, típico de projeto pioneiro. E esta avaliação cabe à SEED fazer, que tem projetos bem interessantes nesta área de tecnologias. Ganhou prêmios interessantes, mas o que se percebe é que muitas coisas não foram levadas adiante e este projeto das tvs é um exemplo. Não era só tvs nas salas, isoladas, era inicialmente muit mais completo. Faltam diversas coisas, comparando com as intenções iniciais. Tá demorando, tá. Tudo bem que não dá mais pra deixar pra melhorar em 2010, mas talvez este assunto dê tanto ibope ainda porque não esteja finalizado. Na hora em que apresentarem de forma bem didática o projeto como um todo, explicando os links que existem ou existirão nas diferentes mídias, acho que aí a coisa se resolve de vez. Eu digo isto porque em 2008 eu fiz um TCC tendo como referência este projeto da SEED. Tenho bem claro onde está o problema. Um projeto de inclusão digital não se faz só com milhares de tvs ou computadores, mas também com ferramentas operacionais integradoras, capacitação de docentes, etc… Isto é fato, e o interessante é que é preciso um deputado levantar a questão para cair a ficha.

    Por outro lado, das poucas coisas que ouvi sobre este deputado, me parece que ele não é pessoa de ficar fazendo denuncismos. Inclusive vota várias questões apoiando o governo. Mas quando faz uma indagção, me parece, me parece, que os faz com fundamento. E nas afirmações dele, ele tem razão em algumas, destacando a questão da funcionalidade dos recursos. Mesmo sendo um assunto tão polêmico, pela primeira vez se voltou para a questão pedagógica do projeto. E este tipo de discussão é muito positiva. Não vou entrar em detalhes aqui, mas com certeza o gargalo hoje não é hardware, infra-estrutura física, tvs de mais ou tvs de menos, etc… . não dá nem pra se discutir se há escolas com falta de tvs ou de computadores. Isto já é coisa superada. Os números comprovam que são suficientes, assim como a criatividade de inúmeras escolas em usar um tv para várias salas, deslocando quando se faz necessário.
    Claro também que a forma de uso das tvs varia muito conforme a iniciativa de cada escola, mas o ponto central da questão levantada pelo deputado, em termos de prioridade é: estes recursos (tvs, portal, laboratórios) estão de fato colaborando com o senso crítico dos alunos? Estão podendo, por exemplo, usar os laboratórios e integrá-los com as tvs? Portal versus tvs…softwares educacionais versus tvs (não só projeção de slides, como disse o próprio deputado), etc…São questões que, se respondidas pela SEED, poderão de fato e de vez colocar o projeto como inovador e finalmente acabar com determinadas provocações baratas. De repente ainda compensa investir um pouco mais nestas integrações do que deixar como está. Esta é a minha contribuição.

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