Do Goela de Ouro:
Das 21 funerárias de Curitiba, apenas a empresa Funerária Vaticano iniciou movimento político para tentar derrubar o Decreto nº 699/2009, de 13 de maio, assinado pelo prefeito Beto Richa, corrigindo distorções prejudiciais aos serviços funerários e seus usuários, eliminando principalmente a figura abominável do “agenciador” de cadáveres no IML, hospitais e residências. Sabe-se que a diretoria da Funerária Vaticano está enviando e-mails pedindo apoio dos vereadores contra a escolha aleatória (sistema de rodízio) entre as funerárias atualmente cadastradas. Na terça-feira passada, Edson Cooper, diretor-presidente da Vaticano, foi ao gabinete de Rui Hara, secretário de governo. Estava acompanhado dos vereadores Luizão e Mara Lima. O objetivo da visita era pedir esclarecimentos sobre os o Decreto que, segundo consta, pretende defender os interesses das famílias enlutadas, o princípio de igualdade entre as funerárias concorrentes através de rodízio, e elimnar o intermediário contratado por algumas empresas. Pelo texto do Decreto, a imposição da funerária à família, acaba. E nessa briga nunca é demais lembrar uma coisa simples e básica: elas não têm concessão – e sim permissão, cassável pela prefeitura a qualquer momento.
Por falar em funerárias, tive uma experiência desagrável dia desses. Funcionário de uma delas me ligou para oferecer um “plano preventivo”. E chegou ao meu nome por meio daquelas listas de presença que deveriam ficar de posse só da família – e que, por isso, eu não assino nunca mais. A pessoa ligou, lembrou que eu havia estado no velório de Fulano e tascou a proposta! Que coisa, não?
aqui em Ponta Grossa há mais de 10 a Prefeitura acabou com os papa-defuntos. Foi criado o serviço funerário municipal onde é feito um rodízio de funerárias e cartórios.
Era um absurdo o que acontecia antes, os papa-defuntos ficavam nos hospitais e no IML perturbando e desrespeitando as famílias, era comum sair briga entre os “urubus” na disputa por defuntos.
Zé, vc citou vereadores Luizão e Mara Lima, não seria vereador Julião??
Vereador LUIZÃO ???
Não seria o Julião?
Luizão (representante do Coritiba) era da Legislatura passada.
Aqui em São Paulo o serviço funerário é municipal. Não existe a figura do agenciador e o constrangimento de ter que encarar essa abordagem em momento tão delicado.
Feliz iniciativa da prefeitura de Curitiba.
Até escrevi uma carta que foi publicada na Gazeta do Povo, relatando o constrangimento que uma amiga e colega de serviço passou, quando necessitou de serviços funerários para um parente muito próximo. Foi assediada por um “agenciador” de uma funerária (estabelecida defronte o Cemitério Municipal), dizendo que era de “livre escolha”. Ela foi na conversa e pagou muito caro.
Mas que,barbaridade, dois novatos sendo engambelados pelos papa defuntos? Julião da Caveira, tem tudo a ver com ossos, mas nossa cantora, esta é de racha cuia de chimarrão em pleno inverno Curitibano.
Em Maringá, eu ia a velório não para paparicar o defunto, mas prá assistir verdadeiros tele-catches entre a urubusada.