0:47UFPR reajusta valores das bolsas de estudo

A Universidade Federal do Paraná informa:

O Conselho de Administração e Planejamento (Coplad) da UFPR aprovou no último dia 25 de março o reajuste de valores das bolsas acadêmicas e de apoio ao estudante. Com o reajuste, as bolsas de Monitoria, Licenciar, Extensão, Cultura, Iniciação Científica, SiBi e Permanência passam de R$ 210 para R$ 300 ao mês —um aumento de 43%. O valor global das bolsas atingirá R$ 7,9 milhões. Comparado com os R$ 4,4 milhões gastos em 2008, o acréscimo foi de 78,9%. Foram criadas 520 bolsas a mais que em 2008 [veja quadro abaixo, com a quantidade de bolsas de cada ano.

Além de aumentar o número de bolsas das modalidades monitoria, extensão, iniciação científica e permanência, foram criadas três novas modalidades. A bolsa moradia foi fixada em R$ 200 e não exige contrapartida do estudante. Já a bolsa mobilidade-acadêmica deverá apoiar alunos da instituição que façam parte da sua formação em outra instituição federal de ensino superior. Será de R$ 300 e não exige contrapartida.
 
Já a nova Bolsa Instrutor, que prevê aulas de reforço em idiomas e informática para estudantes com carência sócio-econômica, que não tiveram oportunidade de acesso a essas matérias antes de entrar na universidade, ficou em R$ 300 mensais. Os cursos serão de extensão, certificando instrutores e alunos. O critério para selecionar o instrutor será a formação adequada para ministrar os cursos.
 
A bolsa permanência, bolsa-refeição e apoio-moradia são cumulativos. Um aluno pode receber até R$ 552 de benefícios.
 
 
Mais Recursos
 
O Coplad deverá aprovar, na próxima semana, o Orçamento de Universidade. A proposta orçamentária prevê ainda a alocação de mais R$ 318,7 mil como apoio-moradia e R$ 265,2 mil como bolsa refeição. Com isto, o montante gasto com bolsas e apoio atingiria R$ 8,5 milhões, 92% a mais que em 2008.

Este aumento de recursos foi possível graças à conjuntura favorável, segundo o reitor Zaki Akel Sobrinho. “O Ministério da Educação tem bancado a expansão de recursos para as universidade públicas”, diz. Cerca de R$ 2,8 milhões são oriundos do Reuni, programa de expansão de vagas do governo federal.
 
O Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) garante mais R$ 2,2 milhões. Este programa foi criado pelo governo federal como resposta ao esforço da UNE, Andifes e Fórum de Pró-reitores de Assistência Estudantil. Até 2008, o PNAES não existia. O programa aloca recursos exclusivamente para a assistência estudantil. Os demais R$ 2,9 milhões vêm do orçamento próprio da universidade.
 
A obtenção destes recursos é resultado direto do esforço da universidade para aumentar as verbas da assistência estudantil. “É uma decisão política desta gestão aumentar os recursos, para cumprir nossa diretriz de cuidar das pessoas”, afirma Zaki Akel. Para o reitor, o aumento das bolsas garante maior produtividade científica, diminui a evasão e melhora a qualidade de ensino. Com o objetivo de melhorar o desempenho estudantil, a universidade estuda agora aumentar as exigência da bolsa permanência. “O aluno que ganha uma bolsa apenas para estudar tem que ter alto desempenho”, explica Zaki Akel.
 
O aumento das bolsas deverá reduzir os índices de evasão. “A Universidade está fazendo um esforço muito grande para aumentar a permanência do aluno na instituição, assim como para contribuir com a melhoria da sua formação”, explica a pró-reitora de Assuntos Estudantis, Rita de Cássia Lopes.

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