19:5536 páginas!

Do ombudsman:

Está certo que o homem era poderoso, mas a edição de hoje da Gazeta do Povo deve ter quebrado o recorde mundial em páginas dedicadas a uma personalidade – no caso, o dono do diário, Francisco Cunha Pereira, que morreu ontem. Juntando o grande espaço ocupado na capa, mais as três páginas do primeiro caderno, escritas ontem, e os dois cadernos especiais que estavam prontos, pois ele estava muito doente há tempos, chega-se a incríveis 36 páginas.

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10 ideias sobre “36 páginas!

  1. donacotinha2

    Só por conta disso, não puderam publicar mais novidades sobre a interdição do almoxarifado de medicamentos que o promotor Fuad determinou lá na Prefeitura de Ponta Grossa.
    Que pena!

  2. Ze Amaro

    Eu tenho certeza de que quando voce morrer nao tera nenhuma nota de pe de pagina. Digo certeza. O motivo eu nao sei…

  3. bond

    a vida – a sua, a minha e a de muitos outros que militam (vam) no jornalismo – não valem o preço do papel de 36 páginas!
    rimando e resumindo: quem faz a imprensa não pensa, paga.

  4. Theobaldo Ignorante

    Olha o despeito gente… O Sr. Francisco era homem poderoso sim, com 40 anos de competência como empresário. Se vc aí conseguir ser igualmente compotente e querido, com certeza terá as “36 páginas” tbém. Capriche!!!

  5. Pé Vermelho

    Perguntaram pro Danielzinho Chupa Cabra aqui de Barra do Jacaré, o que ele queria ouvir quando estivesse esticado numa mesa, um castiçal em cada canto, narizinho cheio de algodão, mãozinhas cruzadas enroladas com um terço, terno da formatura do tiro de guerra de Jacarezinho. Ele nem pensou duas vezes: “Olhem, ele está se mexendo…”

  6. crime ambiental

    Como diz um grande amigo. Muito do que se publica nos jornais não passa de crime ambiental. Nesse caso, de fato, exacerbou-se a expressão. Quanta árvore derrubada inutilmente. Ninguém leu. Se leu, não muda nada. A vida é uma nhaca, não?

  7. Francisco Carnelutti

    Jornalista que escreve “a vida não valem” tem de ter o registro cassado.

    Sobre o Dr. Francisco, faltou um caderno contando como ele bajulava os governantes e empresários para obter verbinhas e como censurava seus profissionais, da Gazeta e da TV (chegava a ligar de Tóquio pra derrubar matéria).
    Dr. Francisco, homem sempre cordial e afável com seus subordinados, amigos e bajulados, foi, infelizmente, a vanguarda do atraso da imprensa paranaense. Teve muitas qualidades, por certo, mas o saldo é negativo. Eis um tema para os historiadores: o Roberto Marinho da Praça Carlos Gomes.

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