14:50Osmar Dias e o discurso de candidato em três rádios

O senador Osmar Dias está a toda. Deu entrevistas hoje às rádios Bandnews, de manhã, e CBN há pouco. Às 15h30 fala na Banda B AM. Tudo na esteira da notícia de que poderá ser o líder no governo no Congresso (Senado e Câmara), notícia catapultada pelo deputado Ricardo Barros (PP), mas que ele já tinha ventilado na entrevista  que deu ao jornal O Estado do Paraná no final de semana. Dias não desmentiu, mas afirmou que não houve convite oficial, apenas uma conversa “avançada” que envolve o presidente Lula e alguns partidos. “É uma honra e uma responsabilidade ter o nome cogitado para um cargo nunca ocupado por um paranaense”, afirmou. O senador pedetista aproveitou, obviamente, para lincar tal situação com o nebuloso panorama na província. Primeiro ressaltou que a discussão a respeito das eleições de 2010 estão adiantadas demais. Depois mandou um recado ao PSDB ao afirmar que o a notícia de ter seu nome cogitado para a liderança do governo, é motivo de reflexão. A aliança, segundo ele, que é muito importante, não pode ser destruída por interesses pessoais. Ele acha justo os tucanos almejarem ter um candidato. Assim como também tem esse direito, até porque já disputou o governo do Estado. Dias afirmou que o seu partido é pequeno e precisa se unir a outros para viabilizar candidatura. A diferença, segundo deduz-se de suas palavras, é que tem um projeto de governo para apresentar. Ou seja, acha que está à frente nesta corrida. O senador também disse que não vê contradição com a possibilidade de ser líder do governo Lula. Afirmou que o presidente conhece o seu trabalho e um eventual apoio à candidatura ao governo do Estado é natural. A explicação: o presidente, com 84% de aprovação popular, conhece e sabe o que o povo quer.

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