12:07Fogo no ninho

Depois da patuscada do apoio ao petista Tião Viana para a presidência do Senado, os tucanos emendam com outra lambança que colocou sob a luz do sol o quanto é dividido. A recondução do deputado José Anibal para a liderança da bancada na Câmara foi reflexo da disputa interna entre os governadores Aécio Neves, de Minas Gerais, e José Serra, de São Paulo, que pretendem se candidatar à presidência da República. Deu no que deu, segundo relato do jornal Valor Econômico. Da bancada de 57 deputados, 36 votaram a favor de Anibal; um voto foi nulo e 20 deputados decidiram não participar da escolha. Houve troca de acusações onde os termos golpista, antidemocrático, antiético foram despejados sobre Anibal, que respondeu acusando os desafetos de “falastrões”. Os dissidentes  se reuniram em torno do “Movimento Unidade, Democracia e Ética”. O deputado Gustavo Fruet, do Paraná,  foi o porta-voz do grupo. “Anibal quebrou uma regra escrita, que é o estatuto, e o modificou na véspera da eleição e quebrou uma regra não escrita, que é a da convivência. Os fins não justificam os meios e não se pode mudar as regras para manter-se no cargo”, afirmou. Ele disse que Aécio Neves orientou a bancada mineira a votar em Anibal e que José Serra não participou da eleição.

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