Ontem na execução do Hino do Paraná na abertura dos trabalhos da Assembléia Legislativa, enquanto uns mexiam os lábios, outros balbuciavam apenas o nome do Estado, apenas uma das autoridades presentes abria o peito e para cantar toda a letra: o vice-governador Orlando Pessuti. Hoje, na Escola de Governo, Roberto Requião, confirmou isso ao contar uma história. Recentemente, em evento onde estavam presentes prefeitos, deputados e vereadores, numa turma de 300 pessoas, o governador ofereceu um carro para quem cantasse o hino completo. Pessuti levou o Fiat Palio.
O Pessuti é o único paranaense que sabe cantar o (difícil) Hino do Paraná.
Vergonha mesmo foi o que ocorreu no domingo passado, no jogo Cascavel x Paraná. Os jogadores perfilaram para ouvirem (e não cantarem) o Hino Nacional. Na seqüência, não deram a menor importância ao Hino do Paraná e foram fazer aquecimento. Os árbitros idem. A torcida, que estava em pé durante o primeiro Hino, sentou-se confortavelmente durante o segundo.
Aliás, não deviam tocar antes o Hino do Paraná e depois o Hino Nacional? Ou estou errado?
Perguntar nao ofende: tal generosidade foi feito com dinheiro de quem?
Ele entregou um de brinquedo, como ja fez com um ônibus a um deputado.