15:28Os chorões e a taxa de um dígito

Não se fala em outra coisa nos principais gabinetes da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). Ao longo de uma década os empresários batem na tecla da queda das exorbitantes taxas de juros no país. Sempre foram considerados chorões. Rodrigo da Rocha Loures, presidente da entidade desde 2003, já falou tanto no assunto desde que assumiu o cargo, que se fosse colar todas as publicadas num papel, o final chegaria em Aparecida do Norte. Com a chegada da crise, os trabalhadores foram bater panela na frente do Banco Central, Marcio Cypriano, presidente do Bradesco, pediu a queda das taxas e os economistas aderiram informando que até o final do ano a taxa Selic deverá despencar para a casa de um dígito, chegando, no máximo, a 8%. Só assim o governo começou a ceder – e ninguém mais chama a tropa de chorão.

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