6:46Beija-mão? Só depois

Um atento observador da liturgia do Tribunal de Contas notou que ontem uma regra foi atropelada por ocasião da eleição, por unanimidade, do conselheiro Hermas Brandão para a presidência da Corte. Até então, assim que o resultado é anunciado, o presidente abre uma janela de 15 minutos para o famoso beija-mão, ou seja, os cumprimentos ao eleito. Nestor Baptista, o atual “rei dos reis”, não fez isso. Anunciou que isso seria feito só depois do fim da sessão. A galera que estava na boca de espera para saudar o novo poderoso se dispersou. Quem conhece os bastidores venenosos do TC sabe que Baptista, apesar de também ter votado em Brandão por conta de um acordão, não era partidário dessa sucessão.

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Uma ideia sobre “Beija-mão? Só depois

  1. Rogério

    A transparência desse modêlo de se eleger o presidente do TC deveria ficar explícita, bem clara. Afinal, por que todos os outros votaram no Hermas? Ele não é um dos dois mais novos da casa? Será que em 2010 será a vez do Maurício? Não seria interessante que nós todos, que somos o povo, tivéssemos o exato sentido de qual o critério que se adota na referida casa? Ou existe alguém por trás ou motivos outros por nós desconhecidos? Zé Beto, que tal você tentar descobrir o critério e informar seus leitores? Um abraço.

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