História curitibana relatada por colaborador deste blog. Ao chegar para almoçar hoje no Cantinho Árabe, na Rua Schiller, ele deu de cara com um jipão BMW, prateado — daqueles que os bacanas chamam de SUV — estacionado sobre a calçada. No pára-brisa do possante, um adesivo do Iate Clube de Caiobá. Ao lado, também com as quatro rodas no espaço dos pedestres, uma camionete Nissan — importada, é claro. Pertence a um advogado, como deixava claro o adesivo da OAB. Estupefato, ele ligou para o 190, esperando acionar o BPTran. Mandaram-no ligar para a Diretran. Após vários e vários minutos de espera no 156, desistiu, frustrado. E os bacanas e seus possantes foram embora sem serem incomodados, prosas que só eles. O do jipão BMW ainda ouviu de um funcionário do lugar, ao comentar que estacionara na calçada — “O senhor pode, é autoridade. Quem vai reclamar?” Conclusão: dinheiro compra carrão, padrão europeu; mas nada faz pela educação, padrão indigente.
Em Curitiba a classe média sempre foi assim, desfile de carro de primeiro mundo mas tem atitudes de fim de mundo :
paga caro para almoçar no Country e acho legal –
paga um salário mínimo aos empregados e acha caro.
Alma de Terceiro Mundo.
Sou curitibano, mas, nessa horas, concordo com um amigo meu: “Curitiba é uma roça iluminada!”
Está cada vez mais difícil conviver em sociedade.
já aqui se aplica as lei sde Gerson e do Mai Forte – a propósito, já perceberam também que, fora do anel central – Centro e bairros próximos -pedestre não usa calçada?!
Para ver como é Curitiba basta ver o número de colunistas “sociais”….
Acho que não é só em Curitiba… Pessoas com muito dinheiro e pouca educação (muitas) fazem nosso país ser de terceiro mundo ou de fim de mundo mesmo.
se ele chamou o diretran,pegou a placa.
seria muito bom publcer aqui
ops…publicar
Estes comportamentos não são exclusivos de Curitiba. E digo mais, não são só os “bacanas”que agem desta forma. Qualquer um, repito, qualquer um que sente atrás de um volante se acha o “dono do mundo” e comete toda sorte de infrações. Basta observar o dia a dia das cidades brasileiras. O fato de äparentemente serem “äutoridades” apenas agrava a circunstância, mas não exclui todos os demais dessa forma, digamos, “mandioqueira”de ser e se comportar.
Para o amigo do Chico: ele não deve conhecer roça, porque lá as pessoas bem mais educadas, além de ter iluminação natural.
Discordo dos comentários
Falta de educação ocorre em todas as classes sociais. E essa foi notícia justamente por envolver pessoas mais abastadas.
É só olhar as barbaridades que o pessoal dos carros velhos fazem.
SUV – Stupid User Vehicule
Fico preocupado quando vejo esse estimulo da prefeitura ao uso da bicicleta. é claro, é melhor que carro. só não dá para dividirmos as calçadas, já precárias, com os ciclistas e os mal educados estudantes que bloqueiam as calçadas só prá ficarem alí parados. não há a mínima consciência de coletividade. mas esse é um problema da prefeitura. mais ciclovias, principalmente no centro, please!
Ô Chico…seu amigo já viu roça? Parece que só cosida, temperada e em cima da mesa, né? Pede prá ele ter mais respeito com a instituição roça.