7:45Mercedes-Benz por bicicleta

Foi deflagrada a nova onda curitibana para transformar a cidade numa, vamos dizer, Pequim dos Trópicos. Todos devem pedalar. Não como Robinho, mas sim em cima de uma magrela, vulgo bicicleta, ou bike, como gostam de falar os mais jovens. Um amigo deste blog ficou entusiamado. Ele tem seis carros. Vai começar se desfazendo da Mercedes-Benz tipo transatlântico que tem até GPS. Diz que troca por uma Mornark “Barra Circular”, aquela que um dia utilizou como garoto propaganda o Rei Pelé. Mas tem que ser zero bala. Propostas podem ser enviadas através deste espaço. Em tempo: o Monza ele não troca e não vende. Questão sentimental.

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Uma ideia sobre “Mercedes-Benz por bicicleta

  1. nelson padrella

    Parece que estou vendo o operário montado no selim, encarando serelepe os aclives e os declives da cidade-que-ri, enfrentando chuva e vento, mas todo lampeiro porque está usando bicicleta, como sugere dona Gleisi. Até que um dia, paf! o trânsito caótico de Curitiba acaba com o sonho do transporte gratuito.

  2. Edmond Dantes

    “Bicicreta” em Curitiba não pega. A cidade não é plana. Qualquer tentativa de induzir o uso deste equipamento é jogar dinheiro fora. O que poderia ser incentivado é o uso do ciclomotor. Como este veículo (ciclomotor) é encarado pelo curitiboca como coisa de classe baixa, o Poder Público poderia fazer uma campanha nos moldes da que houve com as sandálias havaianas. O problema do ciclomotor é a motorização 2 tempos que é poluente, porém, como é de baixa cilindrada, emite menos poluentes que um automóvel moderno, que na maior parte do tempo transporte apenas uma pessoa

  3. Joca

    Enquanto se discute bicicletas, pouca gente soube que na semana passadaque passou a turma da Federação Internacional de Automobilismo, aquela do WTCC, esteve em Curitiba e preferiu um carro blindado e helicoptero. Passearam com a turma da Prefeitura.

  4. Leandro K.

    Pedalo todo dia para ir trabalhar nesta cidade que “não é plana” e vejo/sinto muitas coisas boas que nem de longe sente o amigo dos seis carros. Só quem pedala sabe. O conforto do carro acaba no engarrafamento da BR 116.

  5. Ricardo Jabur

    Hehehe.
    Não tem nada mais burguês do que se opor a campanha pela magrela.
    Curitibano é mesmo um povinho bunda-mole.

  6. Edmond Dantes

    Nada tem de burguês se opor a algo ilógico. É só uma questão de bom senso. Agora, quem quiser pedalar pra cima e pra baixo problema seu e do seu joelho.

  7. Ricardo Jabur

    Do Centenário até o Pinheirinho não tem nenhuma ladeira, pela canaleta. Do Boqueirão até o centro, não tem nenhuma ladeira pela Marechal Floriano. Do Bairro Alto até o Santa Quitéria dá pra ir tranquilamente. Só a região norte tem alguns morros maiores. Mesmo assim muitos trbalhadores que moram em Colombo e Tamandaré usam bicicleta. E são milhares. Muita gente que mora no centro e trabalha no centro mesmo poderia usar bicicleta ou mesmo ir a pé pro trabalho. Isso é lógico. É racional, inteligente e responsável. E difundir idéia como essa é OBRIGAÇÃO de um prefeitura. Mas uma prefeitura que se preocupe com o bem estar do povo, não com as companhias que financiam sua campanha.
    Não tem lógica é dizer que uma alternativa barata, ecologicamente correta e saudável é inviável, principalmente quando essa afirmação foi motivada por um comentário infeliz de alguém que nunca deve nem ter precisado tomar um ônibus.
    O trânsito e o transporte coletivo de Curitiba estão um caos e a prefeitura não parece ter tomado conhecimento disso. E ainda tem contribuinte que sustenta a imagem de “capital ecológica”.
    Edmond, deixe seu carro em casa uma vez por semana e tente ir pro trabalho de bicicleta. Aposto que não vai te fazer mal nenhum. Talvez você até conheça outras pessoas que já adotaram essa alternativa. Você pode refrescar suas idéias ou – pelo menos – saber como ciclista sofre em Curitiba, a Cidade da Gente. Só isso já é uma boa justificativa para uma campanha de conscientização.
    Um abraço e até logo.

  8. Edmond Dantes

    Ricardo Jabur, você fechou com chave de ouro tua mensagem acima: “…saber como ciclista sofre em Curitiba, a Cidade da Gente.”. Não preciso dizer mais nada. Obrigado por concordar comigo.

  9. Edmond Dantes

    Ricardo Jabur, apenas para finalizar de vez este assunto: os percursos por você indicou tem aclives de detonar perna de ciclista profissional.

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