14:56Da servidão voluntária

Mensagem de Walmor Marcellino:

Caro Zé Beto:

Envolveram-me: Escrevo, alguns concordam, outros discordam; terceiros se irritam por várias razões, até porque não sabem mas querem socializar sua ignorância.

Não que a carência mereça maldição; só ajuda. Porém qual a razão por que uma pessoa exibe sua ignorância acintosamente, como um deboche? Do silêncio, do estudo e humildade nada?

Quando me deparo com aporias procuro entendê-las; quando não sei uma palavra e seu conceito, aplico-me ao estudo, leio o “pai das ausências”.

Sabemos que a alimária faz o que compete: a ovelha ao redil por costume; o onagro à estepe por vivência. Mesmo ao mu não preocupa a origem. E sua linguagem vai do balido ao ornejo, no ensejo.

Contam que o Diabo ao espelho murmurou: “até aqui o único que tinha feito alguém a sua imagem e semelhança era Deus. Que diabos está acontecendo comigo?

Da servidão voluntária (*) de que nos falava La Boétie (*) podemos dizer que é vária: do fraco, do ignorante; e até do presunçoso ou arrogante que se perde de razão. Nem toda servidão é consentida, mas a ignorância a reforça (* a sujeição sem recusa nem protesto) (**Século XVI).

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Uma ideia sobre “Da servidão voluntária

  1. Jeremias, o bom

    Excelente e oportuna a manifestação de Walmor Marcelino, um perene guerreiro no combate aos que se prestam a esculhambar as informações e induzir os menos informados a crer que o bom é ruim e que o ruim é bom.

    Arrogantes, confundem e, se sinceros, crêem nas próprias confusões!

    Nesta terra de culto a gurus, WM é um anti-guru. Talvez daí advenha a cólera de alguns.

  2. lina faria

    O Walmor é uma de nossas grandes reservas culturais e intelectuais. Merece, mais que respeito, grande admiração.
    Lina

  3. stella

    É arrogância, é ignorância dizer que um texto empolado e chato é empolado e chato?

    Olha aí mais um rematado exemplo de empoladice-chatice:

    “Sabemos que a alimária faz o que compete: a ovelha ao redil por costume; o onagro à estepe por vivência. Mesmo ao mu não preocupa a origem. E sua linguagem vai do balido ao ornejo, no ensejo”

    Além de empolado e chato o cara se acha poeta.
    A arrogância é toda dele, que porre!

    “… esculhambar as informações e induzir os menos informados a crer que o bom é ruim e que o ruim é bom…” ?

    Que palhaçada. Quem esculhambou que informação? Quem induziu quem a que?

    Só porque se afirma que o texto é empolado e chato -e acrescento: arrogante- os tietes atiram pedras? Por que? A prima donna não pode receber críticas? Coisa mais curitiboca.

    Um texto cheirando a naftalina, bom pra imprensa do Império, aliás, nem isso. Empolamento e arrogância não bons em tempo algum:

    “Quando me deparo com aporias procuro entendê-las; quando não sei uma palavra e seu conceito, aplico-me ao estudo, leio o “pai das ausências”.”

    Taí: lê demais o pai das ausências e como conseqüência fica regurgitando palavras pra cima da gente. Chato! Empolado!

    Por conta dos xaropes que adotam esse estilo cheio de traças a gente tem de aturar chatice durante a vida acadêmica e depois ainda topa com essas pérolas durante vida profissional. Coisa de quem se acha e não se atualiza.

    “Querem socializar a sua ignorância…”

    É, enquanto outros querem socializar a sua chatice e suas traças.

    “Nesta terra de culto a gurus, WM é um anti-guru..”

    Que culto? Que gurus? Que eu saiba os tietes é que estão aqui a defender seu guru empolado.

    Cólera? Não apreciar um texto empolado e chato é cólera?
    Vão se catar!

    Pra citar o assaz mencionado Étienne de la Boétie:

    ” Il y a ceux qui n’ont jamais connu la liberté et qui sont accoutumés à la sujétion…”

    Inclua-se aqui a sujeição aos que demonstram um verniz de erudição através da verborragia enfadonha e pretensiosa.

  4. carlos barbosa

    Stella apagada, cuidado! Raiva (ou coléra, como empoladamente a sra. escreveu) dá rugas. Walmor Marcelino merece respeito.

  5. Ricardo Jabur

    Essa Stella é chata pra caceta, hein?
    Precisou de duas páginas pra mostrar que ficou ofendia.
    Dá uma voltinha no Country Club que passa, santa.

  6. Luiza telles

    Ignorância profissional

    Não me “compete” porém não posso deixar de pôr uma colher no besteirol:

    Li e reli crítica e resposta na celeuma (desculpem a palavra que me ocorreu) entre o jornalista Marcellino e a “professora” Stella de Tal.

    Depois da troca de insultos dessa senhora, veio resposta e re-posta, e então, surpresa:

    Quando ele fala (e ela repete, sem “se tocar”) que ovelha tem redil e onagro pasta pelas estepes; e que mu não se preocupa em ser filho de burro e égua.. ela apenas consigna como uma curiosidade…

    Quando ele diz que o Diabo se reproduz como maldade, ela não parece se tocar e “se manca” (perdão por usar linguagem vulgar!) perdida.

    Quando ele, sarcasticamente, fala da servidão voluntária em La Boétie (perdoe o “la” em maiúscula mas assim se deve grafar o “la” do homem quando nome quebrado), dizendo-lhe que ela serve (talvez sem saber do patronato) a alguma coisa ou causa: possivelmente algum empresário do pedágio ou funcionário da “justiça”, ela simplesmente reproduz o texto sem compreender-lhe o sentido.

    E para o grande final ela cita Étienne la Boétie em francês!…

    Será “professora” de alguma disciplina, será “profissional” do direito, será jornalista de alguma jornada? Meu Deus!

  7. Pé Vermelho

    Stella…de que estrela despencastes? O Valmor (desculpe a intimidade, mestre) usa o rebuscamento – qualidade de poucos, para nos ensinar, para nos elevar, para nos fazer crescer. Dai, vem você, e à guiza de simplificação, quer nos deitar rés ao chão. Continue, Valmor, ninguém quer descer as paredes da cratera de um Vesúvio adormecido. A gente quer mesmo é se abestalhar diante de labaredas inimedíveis. (Se inemedível não existia, acabei de parí-lo)

  8. stella

    Dona Luiza

    “… perdoe o “la” em maiúscula mas assim se deve grafar o “la” do homem quando nome quebrado…”

    Parece que professora aqui é a senhora: fica dando aula sobre o “la do homem” (olha que beleza) pra “plebe” que a lê.

    “… na celeuma (desculpem a palavra que me ocorreu)…” Desculpem o que? O empolamento? Celeuma não dá nada, fique fria.

    Carlos Barbosa:
    não escrevi empoladamente “coléra” como diz você, apenas repeti o que disse o Jeremias, leia lá, guri.

    Pé:
    de você eu gosto, você é engraçado, despretensioso e tem lata véia pra vender, pena que defende o empolamento. Fazer o quê? Ninguém é perfeito. Acho que você só está querendo ser cordial e politicamente correto, cois a

    Eu não pretendi desrespeitar o senhor Marcellino e não creio que o tenha feito. Se o fiz, peço desculpas.

    Apenas, repito, o texto dele foi aqui publicado para “APRECIAÇÃO” e eu, na minha apreciação, disse que não lhe curtia o estilo.

    Qual é o meu crime? Serei obrigada a gostar do jeito que o cara escreve? Não gosto. Acho empolado e enfadonho, essa é a minha opinião. Sinto pouco se isso perturba a tietagem. Da próxima vez tem de publicar o texto dele para “confetização”. Que saco!

  9. stella

    Pé:

    Acho que você só está querendo ser cordial e politicamente correto, cois a…

    Saiu assim porque meu bebê bateu aqui no teclado, desculpinha.
    Eu estava a dizer: cordial e politicamente correto, coisa que eu não sou. Mas tá limpo, seja como quiser.

    Quem é bacaninha pode ser, quem fala o que pensa não pode. Isso é democracia. I don’t give a rat’s ass.

  10. carlos barbosa

    Prezada d. Stella. Não a conheço. Mas afirmo que a sra. é muito chata. Se a sra. reproduziu o que outrem escreveu, deveria colocar aspas, não é mesmo? Além disso, guri a sra. use para tratar com os seus conhecidos. Respeite os meus cabelos brancos.

  11. Izabel

    Gente,
    quem é essa pentelha, burra e pretenciosa, que pensa que é inteligente, da Stella?
    primeira vez que me manifesto nesse espaço, por pura irritação causada pela chata.
    suporta-se burrice e ingenuidade quando involuntário.
    agora, essa pessoa passou dos limites. Vá ser chata em outra freguesia, mulher!

  12. stella

    Isabel:

    “… me manifesto nesse espaço, por pura irritação…”

    Quem se manifesta por pura irritação é alergia ou micose.
    Qual das duas tu é?

    Ui, ui, Izabel tá pedacara, ui!

    “… suporta-se burrice e ingenuidade quando involuntário…”

    Só por isso vou te suportar, porque acredito que no seu caso seja involuntário. Mesmo porque nunca vi burrice voluntária. Ou a sua se apresenta como tal?

    Ah, ali onde você escreveu “burra e pretenciosa” pretensiosa é com s, viu? Vem de pretensão, coisa que você tem de monte, devia conhecer melhor.

  13. stella

    Senhor Carlos Barbosa

    O senhor me lembra o Barbosa do Ney Latorraca na TV Pirata.
    Ainda mais que faz questão de ser velho, recusa-se a ser chamado de guri.

    Lembra do Barbosa? Um sarro o velhinho, vivia de pijamas repetindo: Barbosa, Barbosa, Barbosa…

    Só que o Barbosa do Ney era taradinho. Não é o seu caso, não estou a dizer isso, fique descansado.

  14. Laura Karint

    Stella,

    Conheço este jornalista, pois já vi dois debates com ele. Ele é um comunista que já esteve preso. A professora desmascarou o discurso dele, que por trás de palavras técnicas se esconde a filosofia dos petistas e comunistas.

  15. stella

    Laura

    Tá vendo? Tem gente que chama isso de cultura. Outros de inteligência. Não é obrigatoriamente nem uma coisa nem outra. Valeu!

  16. carlos barbosa

    “Não estou a dizer”…e depois reclama de linguagem empolada!A senhora está precisando? Infelizmente eu não cumprir o papel do personagem da TV pirata. Desculpe, mas tenho senso estético.

  17. carlos barbosa

    Desculpe, faltou o verbo: “vou” na segunda linha do comentário. É que não vou mesmo. Arranje-se.

  18. stella

    Barbosa, Barbosa, Barbosa

    Desde quando “estou a dizer” é empolado? Isso é tão somente o infinitivo usado no lugar do gerúndio, na melhor tradição da nossa língua pátria e absolutamente vulgar.

    Depois eu que sou burra.

    Agora, essa de tu não cumprir o papel do taradinho vai deixar muita gente ahazada, bofão! hua hua hua

    Vai frustrar a fantasia do mulherio com fraldão geriátrico!
    Nhé! Arranjem-se, mulheres!!! Barbosinha negou fogo!!!

    Por que será que não estou surpresa?

  19. carlos barbosa

    Pode rebolar, d. Estela. Surpresa seria se vc dissesse algo aproveitável. Vê-se que dispõe de bastante tempo livre. Enfie as fraldas onde lhe aprouver. Vire-se. Qualquer coisa nossa cidade dispõe de lojas especializadas. Pilha duracel pra vc se acalmar e não encher o saco dos outros.

  20. stella

    Barbosa, Barbosa, Barbosa

    Uhú, Barbosinha tá pedacara, ui, ui!

    Mas tu é entendido no assunto, hein? Já andou pelas lojas? Eu nunca. Cada um vai atrás do que interessa.

  21. Terceira Idade

    Seu Barboza

    Acho que o senhor,embora diga respeite meus cabelos brancos, não se dá o respeito. O senhor fica falando sujeira pra uma moça que serve para ser sua neta. Eu estou acompanhando aqui e lhe observando. O senhor respeite seus cabelos brancos primeiro que depois os outros respeitam.

    Stella não responda mais pra essa vergonha da terceira idade.

  22. carlos barbosa

    Eu respeito o blogueiro e os comentaristas. Esse é o meu nome. Não me escondo atrás de apelidos “criativos”. E o sr. é tio da Stella. Bonita familia, hein. Como dizem os italianos VFC.

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