Um sábio do Cenro Cívico informa que a manobra do senador Osmar Dias (PDT) em forçar a mão em cima do vice-prefeito Luciano Ducci, tentando implodir sua permanência no cargo num possível próximo mandato do prefeito Beto Richa, é uma moeda de troca sem muito valor. Essa forçada teria o seguinte objetivo, imagina o pensador: na hora da onça beber água, Dias retiraria o fogo de barragem em cima do vice pela promessa de apoio de Beto à sua (dele) candidatura ao governo do Paraná em 2010. Richa não toma decisão assim, está mais do que provado. Provavelmente vai pagar para ver. Se for reeleito no primeiro turno, ou com uma vitória esmagadora no segundo, não há Cristo no mundo que o tire do caminho rumo ao Palácio Iguaçu. Aí, para ele, Beto, Osmar Dias pode se abraçar com Requião, o PT, quem for. Será apenas mais um adversário nas urnas, se entrar na parada, claro.