14:18Harleyro novo na praça

A colunista Katia Michelle, da Folha de Londrina, revela hoje que Paulino Viapiana, presidente da Fundação Cultural de Curitiba, é o mais novo “harleyro” do poder municipal. Cita Beto Richa, Maurício Ferrante e João Claudio Derosso como integrantes deste seleto grupo de donos das mitológicas máquinas Harley Davidson. Esqueceu do jornalista e historiador Vanderlei Rebelo, mas este gosta de ser discreto mesmo. Viapiana, ao contrário dos outros, vai todo dia ao trabalho montado em seu cavalo de aço. E o capacete, vermelho, sempre está à mostra na mesa de trabalho. Quem pode…

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Uma ideia sobre “Harleyro novo na praça

  1. Honda 125

    Uhm, o salário da Fundação Cultural deve ser
    interessante. Pergunta pra ele quanto pagou
    a Harley.

  2. tarquinio

    A Harley do Paulino é bem mais barata do que imagina a vã filosofia dos cegezeiros. É bonitinha (aliás, muito bonita), mas ordinária… Isso dito por quem já teve uma e foi pressionado pela patroa a trocá-la por um modelo mais confortável.

  3. Vinicius Jr.

    Que Harley é ordinária, toda pessoa que entende um pouco de moto sabe. É puro exibicionismo. O preço, no entanto, segundo o mercado, é de grife. Fica entre 45 e 77 mil, dependendo da garupa. É, fica claro que o salário da Fundação é dos bons! O problema aqui não é dinheiro. É que o presidente da Fundação deveria, antes de comprar seu cavalo de aço, aprender a pilotar um. Consta na praça que, assim que comprou a moto, caiu e quebrou o pé. Ficou um mês andando de muleta.

  4. M. Helena

    Essa do capacete vermelho é boa mesmo!!!
    Mas parece coisa de moleque, não?
    Dizem que o Paulino beira os 50.
    Será que os demais harleyros do primeiro escalão da prefeitura usam acessório tão refijnado?

  5. Fernando Augusto Mello Guimarães

    Vinícius ! Discordo… a Harley pode ser tudo, menos ordinária …. rsrsrsrs Foi-se o tempo, hoje além de lenda, são modelos de excelente tecnologia, mas ….. uma coisa ela tem de comum a todos…. provocam polêmicas. rsrsrsrs

    Mas concordo, ela até pode ser ordinária, mas tem algo que nenhuma tem …… lenda !!!!!!!!! Sentir a emoção daquele motor vibrando, com a sonoridade inconfundível, é incrível.

    Mas o que importa é sermos, sem ou com Harley, com ou sem moto, livres e portadores de ideais defendidos e vividos pelos motociclistas…. É o que desejo aos homens púlbicos motociclistas. … rsrss
    A propósito, vai aí um texto excelente sobre os motociclistas:

    “Estranho personagem, esse tal de motociclista.

    Difícil crer que seja possível preferir o desconforto de uma motocicleta, onde se fica instavelmente instalado sobre um banquinho minúsculo, tendo que fazer peripécias para manter o equilíbrio e torcendo para que não haja areia na estrada.

    Como podem achar bom transportar o passageiro, dito garupa, sem nenhum conforto ou segurança, forçando o coitado a agarrar-se à pança do motociclista, sujeitando ambos a toda sorte de desconfortos, como chuva, ou mesmo aquela “ducha” de água suja jogada pelo carro que passa sobre a poça ao lado, ou de ficarem inalando aquele malcheiroso escapamento dos caminhões em uma avenida movimentada como a marginal Tietê, por exemplo, sem falar da necessidade de se utilizar capas, casacos e capacetes, mesmo naqueles dias de calor intenso.

    Isso tudo enquanto convivemos numa época em que os automóveis nos oferecem toda sorte de confortos e itens de segurança.

    Ar-condicionado, que permite que você chegue ao trabalho sem estar fedendo e suado; “air bags”, barras laterais, cintos de três pontos, etc., que conferem ao passageiro uma segurança mais do que necessária; som ambiente; possibilidade de conversar com os passageiros (OS passageiros…) sem ter que gritar e assim por diante.

    Intrigante personagem, esse tal de motociclista.

    Apesar de tudo o que disse acima, vejo sempre em seus rostos um estranho e particular sorriso, que não me lembro de haver esboçado quando em meu carro, mesmo gozando de todas as facilidades de que ele dispõe.

    Passei, então, a prestar um pouco mais de atenção e percebi que, durante minhas viagens, motociclistas, independente de que máquinas possuíssem, cumprimentavam-se uns aos outros, apesar de aparentemente jamais terem se visto antes daquele fugaz momento, quando se cruzaram em uma dessas estradas da vida. Esquisito…

    Prestei mais atenção e descobri que eles freqüentemente se uniam e reuniam, como se fossem amigos de longa data, daqueles que temos tão poucos e de quem gostamos tanto.

    Senti a solidariedade que os une. Vi também que, por baixo de muitas daquelas roupas de couro pesadas, faixas na cabeça, luvas, botas, correntes e caveiras, havia pessoas de todos os tipos, incluindo médicos, juízes, advogados, militares, etc. que, naquele momento, em nada faziam lembrar os sisudos, formais e irrepreensíveis profissionais que eram no seu dia a dia.
    Descobri até alguns colegas, a quem jamais imaginei ver paramentados tão estranhamente. Muito esquisito… Ao conversar com alguns deles, ouvi dos indizíveis prazeres de se “ganhar a estrada” sobre duas rodas; sobre a sensação deliciosa de se fazer novos amigos por onde se passa; da alegria da redescoberta do prazer da aventura, independente da idade; e da possibilidade de se ser livre e alegre, rompendo barreiras que existem apenas e tão somente em nossas mentes tão acostumadas à mediocridade.

    Vi, ouvi e meditei sobre o assunto.

    Mudei minha vida…

    Maravilhoso personagem, esse tal de motociclista.

    Muitas motos eu tive, mas jamais fui um verdadeiro motociclista, erro que, em tempo, trato agora de desfazer. Mais que uma nova moto, a moto dos meus sonhos. Mais que apenas uma moto, o rompimento dos grilhões que a mim impunham o medo e o preconceito e que por tanto tempo me impediram de desfrutar de tantas aventuras e amizades.

    Deus sabe o tempo que perdi e as experiências que deixei de vivenciar. Se antes os olhava com estranheza, mesmo sendo proprietário de uma moto (mas não um motociclista), vejo-os agora com profunda admiração e, quando não estou junto, com uma deliciosa pontinha de inveja.

    O interessante, é que conheço pessoas que jamais possuíram moto, mas que estão em perfeita sintonia com o ideal motociclista.

    Algumas chegam até mesmo a participar de encontros e listas de discussão, não que isto seja imprescindível ou importante. O que importa é a filosofia envolvida.

    Hoje, minha esposa e eu, montados em nossos sonhos, planejamos, ainda timidamente, lances cada vez maiores, sempre dispostos a encontrar novos velhos amigos, que certamente nos acolherão de braços abertos.

    Talvez, com um pouco de sorte, encontremos algum motorista que, em seu automóvel, note e ache estranho aquele personagem que, passando em uma motocicleta, com o vento no rosto, ainda que sob chuva ou frio, mostre-se alheio a tudo e feliz, exibindo um largo e incompreensível sorriso estampado no rosto.

    Quem sabe ganhemos, então, mais um irmão motociclista para o nosso grupo. ”

    Fernando Drummond

  6. Rosa

    Ô, RAÇA!
    DEIXA O CARA, MEU.
    COMO DIZ NOSSO IMPECÁVEL FERNANDO PESSOA NO TEXTO ACIMA POSTADO PELO ZB, SÃO OS COMPRADORES DE SONHO. PORQUE NÃO?
    HÁ SONHOS DE MUITO MENOS BOM GOSTO, OU MESMO CHEGANDO A SEREM CRUÉIS, ADIQUIRIDOS POR MUITOS CARAS POR AÍ.
    CURITIBANO NÃO SOLTA MESMO O SUTIÃ, COMO DIRIA O GENIAL MERCER.
    ROSA

  7. Gioconda

    Harley é chique – no último!!! A força da tua inveja é a velocidade do meu sucesso e a garantia da minha vitória!!!

  8. Marina

    Engraçado o comentário rancoroso dessa Gioconda. Penso, como todas as pessoas decentes, que vitória se conquista entre a família,entre os amigos, no abraço de um filho, nas festas de aniversário dos filhos, em um passeio no fim da tarde, no reconhecimento profissional…não numa Harley, num patético baile de gala, ou no descaso com os filhos. Quem compra uma Harley – quem nunca foi de perto um motoqueiro -, quem deixa de dar pensão aos filhos ou de conviver com eles e quem acumula dívidas (podemos falar de ingratidão?) jamais poderá ser chamada de pessoa vitoriosa. Vitória aonde? Vitória é uma palavra linda, que eu conheço de perto há 15 anos. E o sr. harleyro sabe que esse nome existe e é adorável?

  9. Paulo Eduardo

    Ei, o cara aí tem história, hem? ha, ha, ha. Concordo que todo mundo pode ter o que quiser na vida, então que ele rode por aí de Harley. Mesmo assim, tenho liberdade e faço amigos mesmo dentro do meu Cliozinho, pago em suaves infinitas prestações. Parabéns ao Paulino pela aquisição, mas nunca esqueça o capacete.

  10. Flores

    Ei, people, por que tanta polêmica e até poema sei lá de quem para justificar a chegada de mais um harleyro na city?
    Agora, o presidente da Fundação Cultural deve entender que homem público está na vitrine e todo gasto grande que tem sempre é comparado ao seu salário.

  11. Gonçalvez

    Na realidade, quem entende de moto jamais compra uma dessas. Nenhuma marca norte-americana supera as de tecnologia japonesa.
    Quer gastar dinheiro??? Ou, então, querer mostrar que “tá bem”??? Vá saber primeiro como…!
    Vixi, santa mediocridade… Ô pobreza de espírito…

  12. Juliano

    Pô, cara.
    Você tem uma Vitória adorável ao lado e sai atrás de uma Herley?
    Acho que deveria repensar seus conceitos de vida.
    Não conheço a Vitória, mas ficaria com ela, sem dúvida.
    Boa sorte!
    E uma vida maravilhosa para a Vitória.

  13. Tarquinio

    há vida inteligente nos comentários, especialmente naqueles postados pelo FErnando Guimarães, o Juliano, a Rosa e a Marina.

  14. Fernando Augusto Mello Guimarães

    Eu não disse. De um jeito ou outro as Harley sempre causam polêmicas. O lado intrigante de toda lenda. rsrsrsrs
    Gonçalves, posso dizer, eu não tenho uma motocicleta, tenho um sonho, um prazer que toda a tecnologia não supera. rsrsrs

  15. Otávio Augusto

    Concordo 100 por cento, não, mil por cento com o companheiro Tarquinio. Amigo, além de vida inteligente, há vida sensível, vida digna nesses comentários. É uma vida de sonhos, como não? Não há como comparar um sonho desses, como o mencionado pelo Juliano e pela Marina, com o sonho de uma Harley. Sei lá, cada um é cada um, Fico com o outro sonho, que em momento algum me faria sentir aprisionado.
    Vamos tocar em frente!

  16. Gioconda

    Pensão? Q coisa mais antiquada! Ainda tem mulher q casa e procria só pra se pendurar em homem pro resto da vida!? E ficar assombrando a vida do homem como um fantasma porque não tem capacidade para deixá-lo ir e lidar com a despedida. A impermanência da existência incomoda porque inviabiliza o “controle” que elas querem exercer não só sobre os maridos como também sobre os EX-maridos! Sai da aba! Um pai q compromete mais de 70% do salário c/ as filhas não pode ser acusado assim. Só fazer os cálculos: +R$ 800 de PUC pra uma filha, R$ 900 de Santa Maria pra duas, R$ 450 de inglês, RF$ 400, de psicóloga, R$ 1.000 p/ alimentação, manutenção doméstica, pagamento de DUAS empregadas e condomínio de luxo. Pai não é caixa eletrônico nem motorista. É relação afetiva! É por isso que algumas intere$$eira$ perdem o marido pra uma Harley e ficam desesperadas, façam a autocrítica e mudem porque nenhum homem moderno quer saber de mulher assim, q só pega no pé e implica até com uma motocicleta!

  17. zebeto

    Seguinte: essa Harley se tornou um sucesso no número de comentários, mas também uma discussão que parece ser pessoal e que não interessa, afinal, pelo nome que assinam, as comentaristas não devem ser conhecidas do dono da moto e, quem sabe, estejam falando de um outro privilegiado que possui a cobiçada máquina. Portanto, informo que para esta nota, de agora em diante só serão aceitos comentários sobre a motocicleta que, aliás, gerou uma bela discussão a respeito da marca. Para encerrar: meu sonho é uma Fat Boy.

  18. Eduardo

    O meu sonho é uma “vespa”, das bem antigas, ela me levaria ao mesmo lugar da Harley…só não me levaria a turma do prefeito e do seu grupo 1%.

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