18:14"Quem invade é herói. Quem defende é bandido"

O resultado do inquérito das duas mortes do confronto entre integrantes do MST e seguranças da fazenda da Syngenta causou estranheza na Assembléia. Pelo menos para os deputados da Oposição: “No Paraná a ordem natural das coisas foi subvertida. Quem invade é herói e quem defende a propriedade é bandido”, afirmou o deputado Élio Rusch ao criticar o resultado das investigações policiais sobre as mortes do sem-terra Valmir Mota de Oliveira, o Keno, e do segurança Fábio Ferreira. “Os dois – o segurança e o invasor – foram mortos durante um confronto provocado pela invasão da fazenda Syngenta em Santa Teresa do Oeste, mas a polícia responsabilizou somente os seguranças e o proprietário da empresa pelas mortes. A polícia não identificou o autor dos disparos que mataram o segurança e ninguém da Via Campesina, que promoveu a invasão que resultou nas mortes foi responsabilizado pelo confronto”, estranha Rusch.

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Uma ideia sobre “"Quem invade é herói. Quem defende é bandido"

  1. paulo diniz

    Putz, que comentário mais conservador… se dependessemos desses tipos como o Rusch ainda estaríamos na senzala,,, aqui no Brasil é assim, quando o pobre se organiza e luta para avançar na inclusao social é banditismo,,, basta olhar a Europa, na França as greves estão incendiando o país e daí? Por lá isso faz parte do processo civilizatório, aqui o movimento social é coisa de bandoleiros… me estranho você Beto dar voz para os ruralistas…
    abraços
    pd.

  2. Jeremias, o bom

    “Quem invade é herói. Quem defende é bandido”.

    Mas não é esse o tratamento que o pensamento hegemônico dá ao caso Estados Unidos – Iraque?

  3. Pé Vermelho

    Tá certo o Paulo Diniz. Os latifundiários armaram prá cima do Jango porque uma das bandeiras dele era a reforma agrária. Se acontecesse naquela época, hoje não existiriam lonas pretas nos portões das fazendas e os seus donos poderiam dormir sossegados. Agora, agüentem.

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