5:02O riso e o veneno da serpente

Depois de longa ausência, Ruth Bolognese, a serpente ruiva, retornou hoje às páginas da Folha de Londrina. Explicou que não foi publicada por problemas “técnicos industriais”. Deve ter rido muito ao escrever isso. Assim como seguramente forçou a criatividade para batucar as mal traçadas informando que a explicação para a frase “só tem ladrão neste governo” teria sido dita por Roberto Requião por causa do número de funcionários comissionados lotados no Palácio. São tantos que estariam “saindo pelo ladrão”. Ai!  Bem, o publicado hoje traduziu os reais motivos da ausência. Que ela volte ao veneno que lhe é natural. Faz bem a todos nós, seus fãs. Se deixarem, claro!

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Uma ideia sobre “O riso e o veneno da serpente

  1. nelson padrella

    Agora que li suas imeil-traçadas linhas entendi tudo. Do estouro de um traque fizeram um rojão. Esse negócio de disse-que-disse é muito complicado num regime (vou rir) democrático, como o atual. Eu mesmo. Vítima de um sacripanta que plantou uma imagem safada na internet denegrindo-se a si mesmo, atribuiu a mim a culpa e meteu-me um processo. Que o juiz, sem sequer me ouvir, já me condenou a pagar-lhe uma grana que terei que desfazer-me de meu apartamento para saldá-la. A coiosa foi à segunda instância e outro juiz, sem me ouvir, confirmou a sentença. Enquanto isso, o cidadão K continua sentado na entrada do Castelo esperando ser recebido pelo senhor Ninguém.

  2. Johannes Gutemberg

    A gente sabe que nenhum jornalista enriquece na profissão, pelo menos os que insistem nessa coisa fora de moda de seguir os postulados da ética, coerência e independência. Mas o que eu me pergunto é se nossos profissionais precisam sujeitar-se a essa situação verdadeiramente vexatória. É constrangedor precisar continuar submetendo-se aos interesses ora comerciais, ora políticos desses “jornaleiros”, pseudo-empresários e meros vendedores de jornais (nenhum demérito aos verdadeiros Jornaleiros, com “J” maiúsculo). Entristece contemplar a situação de uma jornalista de tanto renome que é cerceada em seu trabalho e, certamente por razões pessoais, vê-se na contingência de aceitar os alegados “problemas técnicos industriais”.

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