6:03Gustavo Franco e o "Castelo da Cinderela"

A propósito da vinda a Curitiba do economista e ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco, que dá uma palestra segunda-feira na PUCPR, um colaborador deste blog enviou a seguinte historinha: 

O Gustavo Franco andava meio arredio em vir a Curitiba. Logo depois de deixar o Banco Central, e prestando uma consultoria para alguma grande empresa nacional, e antes de ser comentarista e colunista na revista Veja,  ele andou descascando o pau no sistema 4 S, que é o Sesi (indústria), Sesc (comércio), Senar (agricultura) e Senai.

Pois então. Lá pelo meio da entrevista nacional, o Gustavo atacou o sistema de arrecadação e outras cositas más, usando como exemplo a obra em Curitiba, na avenida das Torres, que ele, Gustavo, classificou como sendo o “Castelo da Cinderela”. Disse que usaram o dinheiro do trabalhador para construir aquilo, no alto de um morro na entrada da cidade.

Pois a declaração do Gustavo Franco caiu nos ouvidos do Carvalhinho (José Carlos Gomes de Carvalho), o falecido presidente da Fiep, e ele ficou numa arara. Ligou para o Gustavo para tirar satisfação, exigiu que ele dissesse o que é que se fazia no tal “castelo”, dos cursos que eram aplicados, das palestras, que ele era um ingrato – pois sempre foi bem recebido no Paraná, etc.etc….

O Carvalhinho orquestrou o chio de mais uma porrada de empresários do Sul do Brasil, e ao que parece, conseguiu até cancelar umas duas palestras que o Gustavo faria na região Sul.

Desde então o Gustavo Franco ficou meio arisco em vir ao Paraná, ou falar para empresários da indústria do Sul, pois o pessoal lembra da história.

Com a morte do Carvalhinho e alterações no sistema das indústrias, ele é corajoso em voltar sem uma vacina ou um preparo, porque tal qual os elefantes, os paranaenses não esquecem desaforo.

Compartilhe

Uma ideia sobre “Gustavo Franco e o "Castelo da Cinderela"

  1. diário cabral

    Falou a verdade. E tem que descascar de novo. E a imprensa pusilânime do meu Paraná, o que fez contra as roubalheiras de Carvalhinho? Nádegas, nádegas. Se um repórter chegasse à redação com essa história, na época em que o Carvalhinho Ladrão ainda distribuía sorrisos por aí, perderia o emprego.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.