15:36E assim caminha a América Latina

Texto do jornalista Marcio Varella

Zé Beto, sobre a morte do filho do Vinicius Coelho. Lembra do livro “1984”, do George Orwell? Pois é, livro premonitório, cujas predições começaram a se cumprir a partir do momento em que a internet abraçou o mundo. Acho que cabem algumas considerações sobre o “tudo” que ocorre hoje no planeta. É aquela história: o jornalista deve ter uma visão universal das coisas, ir mais no cerne, no âmago do problema. Caso contrário não vai conseguir enxergar o planeta, mas somente o quintal da sua casa.
Este nosso planetinha de quinta categoria, a Terra, por meio do sofrimento e da dor, ensina aos espíritos aqui encarnados como evoluir, pra depois iluminar. Cabe aos terráqueos a missão de aprender a superar a dor e a aprender a evoluir consertando os erros cometidos.
Um de nossos maiores erros, no caso do Brasil, foi, sem dúvida, a implantação de uma ditadura em 1964, orientada pelos estrategistas norte-americanos, e que preparou o país para a violência, para o servilismo trabalhista, para a escravidão monetária, para a sobrevivência eterna das velhas elites. Cumprimos à risca essas orientações e hoje somos o que somos. Não temos do que reclamar. Considerando a maior de todas as leis divinas, o livre arbítrio prepondera, e cada um faz o que bem entende. Nada contra o livre arbítrio, tudo a favor – respeito ao próximo. Mas o nosso Poder Superior também nos ensinou que livre arbítrio tem limites – ele termina quando o terreno dos direitos alheios, do próximo, começa a ser invadido.
E aí entramos na seara dos direitos humanos. O principal desses direitos é a VIDA. E eu colocaria, nesses tempos modernos, em segundo lugar nessa lista, o direito à informação, que hoje funciona como o diabo gosta.
Todos os dias, aqui no nosso quintal de Curitiba, ocorrem crimes mais cruéis ainda do que o praticado contra o jovem Bruno. E nós, povo, cidadãos, não temos essas informações. Porque é com o conjunto das informações que podemos tomar iniciativas que possam vir a combater esses crimes. Parece que o conjunto dos crimes praticados é escondido de propósito pelo sistema, justamente para evitar que a sociedade tome alguma iniciativa. Quando falo em sociedade, falo no conjunto das pessoas organizadas: governos e cidadãos. Sociedade civil e sociedade pública.
Durante a maldita ditadura, tivemos um ministro da Fazenda, Delfim Netto, que organizou a economia com sabedoria e competência. Não considero errada a idéia dele de primeiro fazer primeiro o bolo e depois reparti-lo. O problema é que ele não era o responsável pela distribuição da renda, e sim o Executivo comandado pelos generais e coronéis que faziam o que os patrões do Norte mandavam. E assim a renda ficou concentrada: até hoje, 8% da população detêm 75% do capital de giro em suas mãos, rendendo juros. O trabalho do delfim foi cafetinado pela ditadura. Lula conseguiu um feito inédito, que nem Sarney, nem Itamar, nem Collor, nem FHC conseguiram: levar renda aos pobres, diminuindo um pouco a tensão social.
Um dos pilares dessa estratégia de manter a renda concentrada em benefício das elites foi a de organizar um sistema de informações comandado por grupos fortes de comunicação de modo que só chegassem ao povo as notícias que o Sistema quisesse e que não atrapalhassem seu ‘status quo’. Lembra da campanha “Ouro para o bem do Brasil”?
Descobriu-se um veio de ouro valiosíssimo: o futebol, que, aliado ao patriotismo, cegou o povo, encantou as massas, provocou a ilusão do país grande e forte, e até hoje domina as atenções. Como ontem: um jogo horroroso, contra um time que até o Combate Barreirinha golearia com mais de 10 gols. Fórmula 1. Os namoros das modelos. Os programas vazios da TV aberta. A ausência absoluta da polêmica sobre qualquer assunto sério. Quer mais?
No caso do Bruno: não houve polêmica quando o Congresso permitiu a implantação de empresas de segurança. Por quê? Não sei, mas desconfio que existe alguma coisa por trás disso tudo. Jogaram uma cortina de fumaça quando o corpo do Bruno foi encontrado, relacionaram o crime com o consumo de drogas. A polícia já sabia de tudo. Cadê os repórteres?
Aqui eu não sei, mas lá em Brasília todos sabem que muitos deputados, federais e distritais, são proprietários de empresas de segurança. Cadê a sociedade civil?
Zé Beto, só deveria portar uma arma quem tem curso superior, quem tenha passado por uma bateria rigorosíssima de exames psicológicos e emocionais. Se não isso aqui acaba virando um Estados Unidos, onde a arma é a extensão do pênis.
Quantas matérias foram feitas pela imprensa sobre o funcionamento dessas empresas de segurança? Duas, três? Espera aí, mano velho, isso é matéria pra ser feita todos os dias. Esses seguranças amedrontam as pessoas com seus uniformes arrogantes e o equipamento bélico que carregam nas motos. Aliás, o medo é a grande arma das elites para que o povo permaneça sem educação, sem oportunidades de emprego, sem nada. É o que as igrejas fazem desde o tempo do onça. Meter medo na fuça dos outros. “Olha, cara, faz assim senão o diabo estará lhe esperando na boca do inferno”. Zé, pra falar com Deus, basta estar vivo. O espírito não precisa de quatro paredes pra se comunicar com o Poder Superior.
A verdade é que a imprensa perdeu a sua função, a de informar a verdade, a de dar a notícias com todos seus os lados, e não apenas dois, mesmo porque um nunca estará disponível. É verdade, Zé, a imprensa perdeu o poder de formar opinião, pois se ainda o tivesse o Alckmin teria sido eleito no primeiro turno. E foi necessário a imprensa mostrar uma montanha de grana como sendo do PT (e não era, pertencia a traficantes presos no Mato Grosso do Sul) para Lula só ganhar no segundo turno.
É tudo armado pra coisa permanecer do jeito que está. Ou a sociedade civil se organiza ou continuaremos com essa guerra civil tácita, silenciosa aqui neste país. Matamos mais do que qualquer tipo de guerra hoje e não nos damos conta disso. E tudo em nome da modernidade. Minha filha descobriu um joguinho pra crianças na internet onde um ninja tem que escalar uma parede. Se falhar, ele cai e morre. E quando ele cai no chão, ele explode numa bolha de sangue. A violência está por todos os lados. Não mostramos cultura na tv ou no rádio. Só enlatados ou imitações baratas de programas americanos. Os jornais são sensacionalistas, apenas. Não informam. A concorrência é sensacionalista, só há interesse em matérias superficiais. O relógio do fulaninho da tv que foi roubado, coitadinho, um Rolex. E a vida do Bruno, que foi roubada no centro de uma das cidades mais bonitas do país, e moderna? Vamos falar disso até sábado, só, porque depois tem jogo da seleção e a repetição do capítulo final da novela que mantém os negros como empregados dos ricos. Fala sério, caraça, véio.
E os filmes e os desenhos animados da Xuxa – todos induzem à violência, sem falar nos anúncios de cervejas, que pagam o horário do futebol. Imagine: álcool promovendo o esporte. Programas que mostram pais vestindo seus filhos de 4 anos de idade como mulheres sedutoras. Induzimos as crianças à prostituição – todas futuras Mônicas Veloso, correndo atrás do dinheiro fácil dos congressistas. Outro dia vi na tv Senado entrevista com um artista (Carlos Bracher) dizendo que a tv não mostra a cultura popular, que cultura popular é a criada pelo povo, e é esta cultura que tem importância. O sujeito ficou meia hora dizendo isto, repetindo o que Graciliano, João Cabral de Melo Neto, Machado já disseram há mais de 60 anos. Uma mesmice cansativa. E o cara não disse o porquê do problema. Não conseguiu dizer que mostrar nossa verdadeira cultura na tv não vende CDs e DVDs, não dá grana, que o que vale é mostrar as porcarias importadas dos EUA, é a voz desafinada e as músicas de péssimo gosto dos Chitãozinhos e Ivetes da vida. Pra quê Pixinguinha, Elis, Ernesto Nazaré, Chico, Donga? Pra quê?
Sabe por quê, Zé, porque coisas boas despertam bons sentimentos, porque coisas nativas mostram nosso lado mais humano, o que temos de bom e justo. E isto não interessa ao selvagem mercado capitalista. Não interessa se os negros são bons, são criativos (criaram o samba), são gente fina. São negros e devem permanecer escravos, diz o refrão capitalista elitista de nossos tempos de outrora, de hoje e de sempre. Favela neles.
Eu não conheço um povo mais sincero, mais amigo, mais afável, mais inteligente que o da África, maltratada, invadida e estuprada por franceses, ingleses, alemães. Tudo em nome do desenvolvimento. Não há respeito pelo subjetivismo evolutivo de cada povo. Para eles, os invasores, o livre arbítrio não existe para os povos africanos. É o que fazem conosco, latino-americanos, mas de outra forma – usam o mercado capitalista e fazem disto aqui uma zona só. Fazem conosco o que fazem com os africanos, como se nós não tivéssemos religião, como se não conseguíssemos formar cultura própria, como se não pensássemos por nossa conta. Como se o nosso cérebro fosse menor, menos eficiente.
Somos todos iguais – mas não é assim que os meios de comunicação tratam o continente. Há privilegiados, candidatos a privilegiados e serviçais, verdadeiros escravos.
Não precisamos dos bancos, desta tv, deste jornal, desta revista. Precisamos é ter vergonha na cara e dar um basta. A violência que atingiu Bruno e sua família não é diferente da violência que cometemos contra nós mesmos todos os dias ao negar informações por meio de nosso trabalho.
Crime tão violento como este é esconder a origem dos caixas-2 dos partidos políticos, por exemplo. Todos os partidos, sem exceção, desde o Império, utilizam caixa-2 pra pagar campanhas políticas. E a imprensa, toda, deste país, cometeu no ano passado a violência de mostrar e apoiar CPIs que debateram o uso do caixa-2 somente em um partido político justamente para enfraquecer o governo e tentar fazer com que a oposição vencesse as eleições.
E a mesma imprensa apoiou a cassação de parlamentares acusados de crimes nunca comprovados ou provados, denunciados ao léu, sem provas, sem documentos. Aproveitaram a onda da corrupção e enganaram o mundo. Calaram a voz de um dos homens mais importantes do Brasil, José Dirceu, que teve a coragem e a fibra de tirar a camisa, mostrar a cara e lutar contra uma ditadura. E o Supremo ainda teve a coragem e a cara de pau de aceitar a denúncia do chamado mensalão somente para enfraquecer os atuais governantes.
É duro, meu irmão, e desculpe o tamanho do desabafo. Ao Vinicius Coelho, quero dizer que em minhas orações diárias, as quais faço a toda hora sem a necessidade de entrar em igrejas ou templos, peço a Deus que o ilumine e o ajude a superar a dor da perda de um filho.

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Uma ideia sobre “E assim caminha a América Latina

  1. Thomas

    Valeu pela solidariedade ao Vinícius, sem dúvida. Mas que tem um monte de besteira, isso lá tem… Curso superior para ter porte de arma? O diretor de redação do Estadão que matou a namorada tinha doutorado e porte de arma. Mas… bandido é bandido. Com ou sem terceiro grau. Quanto à questão do caixa 2, o cidadão aí delirou. Quando a Folha denunciou o caixa 2 do Taniguchi, o partido do ilibado José Dirceu tripudiou. Quando a turma do “nós somos mais honestos do que os outros” foi pega com a boca na botija é “coisa da imprensa venal”. Os dólares na cueca, o empregão do filho do presidente. Tudo coisa da imprensa burguesa …Falta de provas? É. Foi a Veja quem inventou o mensalão. E o procurador-geral da República deve ser financiado pelos Civita.
    Márcio, você pode estar emocionado por causa do crime hediondo. Todo mundo está. Mas não delira, tá?

  2. analista

    O companheiro Varella pirou, pirado. Seu texto é como aquele cozidão chinês, cheio de verduras, perfumado, mas dá dor de barriga. Misturar e comentar a tragédia do garoto Bruno, incensando Lula, nosso maior representante da eonomia liberal e fazer ode (abaixo) ao pai do Mensalão. Tem dó de nós Varella. Stop e don’t go. Vai crescer, vai criar neurônios, “tente desindireitar” teu amado PT.
    (….voz de um dos homens mais importantes do Brasil, José Dirceu, que teve a coragem e a fibra de tirar a camisa, mostrar a cara e lutar contra uma ditadura. E o Supremo ainda teve a coragem e a cara de pau de aceitar a denúncia do chamado mensalão somente para enfraquecer os atuais governantes.)
    PS.Pede pra ele sociedade nas conultorias internacionais, companheiro.

  3. Jeremias, o bom

    Do jornalista Marcio Varella somente se pode esperar textos ótimos e reflexivos, como este.

    Parabéns ao Marcio e a você, ZB, por exibí-lo em seu blog que assim cumpre a sua função.

    Varella expõe o que importa, mesmo correndo os riscos de se contrapor ao pensamento hegemônico, e critica acidamente a imensa cortina de fumaça que atende pelo nome de “opinião pública”.

    Palavras de Varella, em outra oportunidade:”Temos de abrir a lona deste circo e universalizar o conhecimento.”

  4. Marcio Varella

    Não sei quem és tu, Jeremias, o Bom, mas obrigado pelo elogio e pela lembrança de antigo mas atual texto meu. Só queria acrescentar que graças aos preconceitos é que somos o que somos hoje. Ainda somos muito preonceituosos, não acreditamos em torneiro-mecânico na presidência, não acreditamos que os negros tenham os mesmos direitos que os brancos, não acreditamos que todos podemos desfrutar a vida com as mesmas oportunidades e com os mesmos equipamentos fornecidos às classes privilegiadas. Por isso, lanço dois desafios à classe média:

    1 – Ler as primeiras 20 páginas de um dos clássicos da literatura brasileira e mundial, O Catatau, do Paulo Leminsky. As 20h de qualquer dia da semana, depois de lido o texto, sentar com os vizinhos no hall do prédio ou na frente das casas e discutir o texto, decifrá-la, exercitar a inteligência, viajar na sabedoria do Paulo. Não pode se apressar por causa da novela e do futebol. Seria um bom primeiro passo para nos livrarmos das dependências que só o Sistema do Grande Irmão pode proporcionar.

    2 – Ir à favela mais próxima de sua casa e procurar por uma criança de cinco anos de idade. Tem muitas. Negra, descalça, de shortinho (tem de ser no inverno), camisa aberta porque pequena, rostinho sujo, nariz escorrendo. Se abaixe, fique do tamanho dela e olhe em seus olhos, fixamente. Extraia desse olhar a mensagem (gratuita). Reflita, olhe e feche seus olhos, sinta que aquela criança não vai te pedir nada além de amor, carinho, compreensão. O olhar dela será brilhante porque não tem maldade; será sincero porque é carente; será feliz se você a abraçar como se estivesse abraçando a Deus, os anjos. E as lágrimas de felicidade, meu amigo, brotarão dos olhos dela, não dos seus. Porque, Jeremias, Deus fala pelo olhar dos humildes, porque, já se disse e muito bem dito, deles, dos humildes, é o reino de Deus.

  5. Marcio Varella

    Sou apenas um jornalista, jamais pertenci a partidos políticos. Sou imparcial em minhas matérias e em meus comentários. Jamais defendi e jamais defenderei qualquer governante de qualquer acusação. Defenderei apenas o direitos de todos se defenderem de acusações vazias e sem sentido.

  6. José

    Querido ZB, acho que vc caiu numa armadilha, sob pretexto de dar apoio a um pai em um momento muito difícil, um texto recheado de preconceito, cegueira e demagogia…usar a dor de um pai, para tentar “vender o peixe” de uma esquerda que nem esquerda é…quanto atraso…

    Basta analisar dois pontos do texto logo no início:

    – “…o jornalista deve ter uma visão universal…” Óbvio, só que no caso, se for uma visão diferente da dele é reacionário, desonesto, etc…basta ler o que ele escreve sobre as denúncias da imprensa sobre o caixa dois do PT….

    – “…só deveria portar uma arma quem tem curso superior…” É o mesmo que exigir curso superior para Presidente da República!!! Meu Deus, pior que este tipo de preconceito só quando ele menciona o caso do Rolex!!! Quer dizer que se eu trabalho, ganho meu dinheiro honestamente, cometo o “crime” de ter um bom relógio, se assaltado ao invés de vítima virou culpado? E se ele tivesse sido assassinado por causa do relógio
    como aquele empresário assassinado aqui em Curitiba por causa de um Rolex…Quanto desvio!!!

    Crime é crime e espero que os que assassinaram o Bruno sejam punidos; mas hipoteticamente, se ele tivesse sido assassinado por um ladrão por causa de um relógio será que o Varella teria tanta indignação?

    Não podemos ser insensíveis, eu sei, mas da mesma forma não podemos ser “torcedores” de partidos, ideologias, etc. e um mundo melhor se faz a cada dia, em pequenas ações, como se indignar quando um cara de pau que antes de estar no poder era contra a CPMF e agora diz que o País não vive sem este imposto… ou que inventou a estória da privatização do BB e Petrobrás e acaba de privatizar nossas estradas…

    Desculpe Varella, mas o País que quero para meus filhos não é este e lutarei para que seja muito melhor e a propósito: sua filha brincar com um videogame violento é uma opção que, antes de tudo, vc permitiu…

    Para finalizar e antes que vc ache que sou “dazelite”, ou da “direita”:

    “Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Esta minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e por-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo.

    Quem duvida disso não conhece a Natureza Humana”

    Mikhail Bakunin ( 1814 – 1876)

  7. zebeto

    Caro José, não caí em armadilha nenhuma. O jornalista Marcio Varella não é obra de ficção. Deu o recado dele, publiquei e você e os outros leitores comentaristas estão debatendo o que ele pensa. O próprio Varella respondeu a alguns. Cadê a armadilha? Continue lendo. E escrevendo. Grande abraço. Saúde.

  8. Jota Carabina

    Não concordo com tudo que foi escrito, mas uma coisa é certa: está na hora de chutar a bunda dessa DIREITA CANALHA que infesta certas redações, que não aceita o debate, que classifica todos como “petralhas”, que defende a ditadura militar e que engorda com Lula no poder. Os principais integralistas do momento são Menudo Mainardi e Geléia Azevedo, dois dos maiores idiotas que tive o desprazer de ler. O que seria desses dois MEDÍOCRES se o Lula não estive no poder? Nada. Seriam apenas (mais) dois puxa-sacos da múmia Paulo Francis. Quem não gostou que os leve pra casa e passe talquinho na virilha deles.

  9. carlos

    Ô ZB, dê um toque no sr. Jabur. Ele comentou no post errado! Talvez esteja confuso…o texto do Marcio é sobre uma tragédia, um assunto sério. Não é sobre a promoção “cão do ano” da gazeta. Mesmo assim o diogo mainardi é o cão do ano dos civita.

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