19:08Chiminazzo responde

Caro Zé Beto

Primeiro esclareço que os valores citados em sua nota serão cobrados por praça de pedágio, e os trechos citados terão respectivamente 6 praças (Curitiba-São Paulo) e 5 praças (Curitiba-Florianópolis): são valores unitários e não pelo total de cada viagem.

Sobre o valor do trecho da capital paranaense até o litoral também faço as seguintes observações: são 175 quilômetros (contando com o trecho de oferta, no qual não se cobra pedágio) e a tarifa é de R$ 10,90.

Tenho também a comentar que considero simplista a comparação entre os editais de 10 anos atrás e o realizado hoje. São trechos totalmente diferentes, em volume de tráfego e em condições das estradas; também é complicado comparar momentos econômicos e políticos diferentes – em 1996, época do edital do Anel de Integração, a inflação e os juros eram muito maiores. E finalmente os editais têm outros critérios, sendo que o de hoje privilegiou os consórcios que ofereceram menores preços.

Aproveito o espaço oferecido para me declarar satisfeito que o País tenha dado mais um passo acertado em direção ao desenvolvimento.

Atenciosamente,

João Chiminazzo Neto

Diretor regional ABCR

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Uma ideia sobre “Chiminazzo responde

  1. Antunes

    O fato é o seguinte. O pedágio cobrado aqui está MUITO CARO.
    Se com esses grandes descontos e essas tarifas mais baixas as empresas esperam lucro, imagina o que as concessionárias que trabalham aqui estão ganhando.

  2. Arrelia

    E dá-lhe pédágio! Eu não sei para que serve o IPVA que pagamos de todos os veículos!!!!!!! Perdão!!!!!! Estou com inveja!!!!! Queria ser agora um sócio de apenas 1% da empresa vencedora que irá recolher o”pedágio” dia e noite e noite dia. É como voce ter no fundo do quintal uma árvore de durante a noite sozinha frutifica dólares e sem esforço nenhum você de manhã os recolhe para seu banco preferido. É isso Ganha quem pode, trabalha quem precisa.

  3. Jeremias, o bom

    Não entendi.

    De Curitiba a São Paulo são seis praças? Então os 408 km terão um custo de R$ 8,18, ou não?

    De Curitiba a Paranaguá (ou às praias, ou a Antonina, tanto faz), que está longe de ser 175 km, são R$ 10,90. Ou não?

    Mas a justificativa é que na época (1996) a inflação e os juros eram maiores.

    Mais e daí? Se diminuiram a inflação e os juros, e se a necessidade de obras de emergência também diminuiram, isso não seria um bom motivo para baixar o pedágio? Baseio-me no próprio argumento do tal equilíbrio econômico-financeiro. Ou essa tese do equilíbrio só vale para um dos lados?

    Isso está me parecendo capitalismo de risco zero. O preferido por dez entre dez investidores.

  4. O RUIM, jeremias

    Senhor Presidente da ABCR,

    Muito educada sua resposta ao senhor Zé Beto. Devo dizer que seu comentário, embora parace verdadeiro e corente em alguns pontos em outros não é. Evidente dizer que não é possível comparar situações. circunstâncias e momentos diferentes. Portanto, uma licitação de 10 anos atrás não pode ser comparada com o leilão de hoje. Porém, sua coerência para por aí. Veja que em nenhum momento o senhor tentou explicar a diferença dos valores atuais e da Rodovia Curitiba – Paranaguá. Nada explicará o excessivo valor de R$ 10,90. Ora, em sua informação a contrário modo, pretendido pelo senhor, resta claro então, a existência de um desiquilíbrio econômico e financeiro do contrato de concessão em desfavor do estado.
    Não dá pra explicar o preço e a relação valor arrecadado e melhorias realizadas. Há muito tempo não vejo melhorias na Br que lia Curitiba ao litoral.

  5. Adalberto

    Com todo respeito, meu caro Chiminazzo… Falou, falou e não explicou… Então façamos outra comparação…. Duvido que de Curitiba até Garuva tenha mais do que duas praças de pedágio… Assim sendo, para chegar até Guaratuba, gastaria menos que a metade do que é cobrado na BR 277 para chegar em Caiobá… Isso sem contar com o valor a ser cobrado na travessia da Baía de Guaratuba… Acho que não há época, taxa de juros ou plano econômico que explique isso…. Não sou efetivamente contra o pedágio… Só acho o preço extremamente abusivo, além das concessionárias simplesmente nos deixar com cara de palhaço, já que ninguém controla os aumentos nas tarifas.

  6. nelson padrella

    Feliz é o Arrelia, ali em cima, que pode ter banco preferido. Eu, aposentado da Prefeitura, sou obrigado a abandonar o Itaú, cuja agência fica duas quadras de minha casa, e aceitar outro banco, cuja agência mais próxima não fica próxima.

  7. Antunes

    E ainda caem naquele discurso de que as empresas têm um passivo para receber. Passivo de quê, cara pálida?!

  8. ASSINDILITORAL

    REVISÃO JÁ!

    O Litoral exige revisão imediata na tarifa para os usuarios.

    Jose Carlos Chicarelli
    Presidente Assindilitoral e Litoral Convention

  9. carlos

    Quer dizer que hoje o preço é mais baixo porque “em 1996, época do edital do Anel de Integração, a inflação e os juros eram muito maiores. E finalmente os editais têm outros critérios, sendo que o de hoje privilegiou os consórcios que ofereceram menores preços”. Como??? Mas o governo Lula não está fazendo o pior governo da história desse país?

  10. dirceu

    “a inflação e os juros eram muito maiores”. Pra variar, falou merda. Se a inflação e os juros agora são “muito menores” (é o que se deduz de sua fala), as tarifas deviam também ser “muito menores”. Mas não são, os contratos não permitem qualquer revisão. O fato é que as concessionárias estão enriquecendo e o Sr. Chiminazzo ainda é dado a piadinhas. Culpem o Jaime Lerner por mais esta picaretagem. Armou (mais) uma bomba na bunda do povo e se mandou. Esperar o quê de um enganador como esse?

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