O Governo do Estado comprou 22 mil aparelhos de tv, na cor laranja, e parece que ninguém sabe em que gaveta colocaram a nota fiscal da aquisição. Gastou-se quase R$ 19 milhões e o papelucho, solicitado pelo deputado Élio Rusch há 20 dias, até agora, nada. Vai ver que uma compra assim, com a intermediação da Cequipel, aquela, não é como uma de espremedor de alho, por exemplo. Ainda mais se sabendo que o pregão foi eletrônico. Será que a nota fiscal é eletrônica e é preciso um código especial para vê-la? Pode ser.
Não é à toa que é “laranja”! Vai ver que a nota fiscal não aparece por conta do efeito viúva Porcina: “aquela que foi, sem nunca ter sido”. Enquanto os aparelhos nessa cor são vistos até sob denso nevoeiro, a nota foi apagada! Boa deixa pra pegar o controle-remoto e mudar de canal, não é mesmo!!???
e essa maracutaia teve nota? será que a partilha foi discriminada também?
Outra coisa que me causa revolta nessa história toda é a concepção pedagógica que alimenta a possibilidade dessa “lavagem”. Por várias vezes, o secretário-brother disse que colocar televisores nas salas-de-aula é mais eficaz que diminuir o tamanho das turmas (super-lotadas). Até mesmo a Margareth Tatcher discorda disso. Que um bom vídeo, filminho, substitui a presença do professor! Da onde??!!! Só se pode entender, com isso, que a babá-eletrônica deva ter sido sua fiel companheira, companheira inseparável!
É um absurdo! Mas não se admirem se o Próprio Chefe, que comprou, julgar seus atos e zefini!