6:58Paranaense disputa vaga no STF

O professor paranaense Luiz Edson Fachin está cotadíssimo para assumir a vaga do ministro Sepúlveda Pertence no STF. Ele era cogitado para a vaga de Nelson Jobim, que acabou ocupada por Cármen Lúcia Antunes. Segundo a revista “Consultor Jurídico”, “na época da substituição de Jobim, Fachin chegou a ser sabatinado pelo ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. Fachin é civilista, forte em direito de Família, e mantém ligações com pessoas relacionadas ao presidente Lula.”

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Uma ideia sobre “Paranaense disputa vaga no STF

  1. Michel Saliba Oliveira

    Zé Beto,
    tenho em você uma das grandes referências do jornalismo político do Paraná, além de admirar o seu estilo de fazer jornal (eletrônico, tinta, enfim…jornal).
    Essa questão do Fachin no STF é bem anterior à indicação da Min.Carmen Lúcia, o Fachin tá virando o eterno candidato, pois desde abril de 2003 já vinha sendo cotado para as vagas que foram ocupadas ao mesmo tempo por Cezar Pelluso, Carlos Brito e Joaquim Barbosa, depois foi a de Eros Grau em 2004, ainda teve a do Ricardo Lewandowski em 2006 e por fim a da Carmen Lúcia também em 2006.
    Como advogado militante há 16 anos e que hoje atua a maior parte de seu tempo em Brasília, opino no sentido de que, balões de ensaio, como notas e outros, nunca foram pontos positivos para nomeação de Ministros do STF.
    Que o Fachin hoje é o nome mais indicado do país para substituir Sepúlveda Pertence, disso não tenho dúvida. além da cultura jurídica, é um ser humano fantástico e dotado de extrema sensibilidade social, todavia acho que para que o Paraná emplaque o seu segundo Ministro do STF na história – o primeiro já se vão quase cem anos, foi Ubaldino do Amaral, seria preciso menos paranismo, menos movimentos provincianos.
    Sei que a tua nota nada tem a ver com isso, ela é bem intencionada. O meu comentário, quase um artigo, é para externar a minha incredulidade com alguns setores do nosso estado, que acham que movimentar-se em Curitiba, faz alguém sair da cadeira em Brasília.
    Antes fosse, mas um dia chegaremos lá, pois caminhamos para uma miscigenação que está dando nova cara para cidade. Quem sabe até, antes mesmo do que pensamos, os movimentos articulados aí em CWB, ecoem como aqueles que vem de Porto Alegre, Salvador, Belo Horizonte, sem mencionar São Paulo e Rio obviamente.
    É a necessidade do despago ao provincianismo. Algo muito freudiano, que nós curitibanos (RMC – sou araucariense) tentamos lutar. É o confronto com nossos pais e avós, são as boas lembranças da nossa infância em choque com a necessidade de evoluir.
    O Jornale me parece a cara dessa proposta de uma nova Curitiba, conservando as coisas maravilhosas que lhe são peculiares (sotaque, velhos armazéns, leite batavo, doce da confeitaria das famílias, empada do Caruso), mas se modernizando no seu psiqué, sem xenofobia e interagindo em um mundo globalizado, no qual a vida não se resume ao caderno de notícias locais da Gazeta do Povo.
    Assim, acho que o Fachin pode virar Ministro…
    Um abraço! BSB, 22.08.07
    Michel Saliba

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