Marcos Coimbra, dono da Vox Poppuli, em artigo no “Correio Brasiliense” de ontem, defende a idéia de que o governo Lula, em vez de baixar o pau nas elites (ou as zelite) e flertar com uma luta de classes, deve buscar programas que as atendam. Se você quer saber se é das “zelite” ou está no sovaco da cobra, veja a definição de Coimbra sobre as as classes sociais: “O total da classe A1 corresponde a 1% dos domicílios, a A2 a 4%, B1 a 9%, B2 a 15%, C1 a 21%, C2 a 22%, D a 25% e E a 3%. A classe A começa em famílias onde, tipicamente, o/a chefe tem educação superior, a casa dois banheiros, existem dois automóveis, uma empregada e os aparelhos elétricos comuns. A classe B, em famílias onde a escolaridade mais típica do chefe é o segundo grau, residentes em casas com apenas um banheiro, um carro, uma geladeira, talvez duas TVs e sem empregada. Daí em diante, vão diminuindo os bens e os atributos das moradias. Em termos de renda familiar média, a da classe A1 é de perto de dez mil reais, da A2 de seis mil e quinhentos, B1 de três e quinhentos, B2 de dois mil, C1 de mil reais, C2 de setecentos e cinqüenta, D de 480 e E de 275 reais.”