História curitibana. A moça foi à festança de bacanas e, vamos dizer, tentou imitar o presidente da República no consumo de drinks. Tempos depois de começar chamar Jesus de Genésio, resolveu partir para o aconchego do lar. Estava sozinha, conseguiu chamar um táxi, mas na saída da boite, com um tubo numa mão e os sapatos na outra, ao se deparar com o segurança afro-brasileiro de dois metros de altura por três de largura, careca estilo Francisco Egídio, corpo sarado, impecavelmente vestido, não se conteve: “Te dou três mil para você ficar pelado pra mim”.
maldade a sua Zé, o cachaceiro no mesmo dia soltou uma nota daquelas “modelos de documentos”, e na semana seguinte o aspone com dentes podres mostrou toda a solidariedade do governo…
Demorou três dias e fez muito bem. pelo menos não falou bobagem.
A “mídia” foi rapidinha e só divulgou besteira. Disse que o governo matou duzentas pessoas, disse que sem grooving um avião não pode parar, disse que o Ministério da Defesa devia interditar o Aeroporto de Congonhas, entrevistou uma série de “especialistas fajutos”, fez editoriais sem pé nem cabeça e menosprezou a inteligência do público ao tentar confundir a natureza com a Ana Tereza.
Deu no que deu. O acidente foi apenas… um acidente. Lamentável, mas acidente.